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Japão defende pressão contra a Coreia do Norte

Ao defender a pressão, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores japonês afirmou que "não é o momento para o diálogo"

Coreia do Norte: o Japão apoia a adoção de novas sanções contra o regime norte-coreano (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: o Japão apoia a adoção de novas sanções contra o regime norte-coreano (KCNA/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de julho de 2017 às 14h26.

O Japão minimizou nesta segunda-feira (17) a oferta sul-coreana de um diálogo com a Coreia do Norte, ao afirmar que a prioridade deveria ser a de aumentar a pressão sobre Pyongyang com novas sanções.

"Não é o momento para o diálogo. É hora de pressionar" a Coreia do Norte, declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores japonês, Norio Maruyama, a repórteres em Nova York, onde o chanceler Fumio Kishida, participa de uma reunião das Nações Unidas sobre o desenvolvimento.

"É hora de aumentar a pressão, a fim de alcançar um diálogo sério", disse Maruyama.

O ministério sul-coreano da Defesa propôs uma reunião a ser realizada na sexta-feira na cidade fronteiriça de Panmunjom para reduzir as tensões depois que Pyongyang testou seu primeiro míssil balístico intercontinental.

Se a reunião acontecer, seria o primeiro diálogo intercoreano desde dezembro de 2015.

A oferta da Coreia do Sul é feita num momento em que os Estados Unidos travam difíceis negociações com a China nas Nações Unidas sobre uma resolução pedindo novas sanções contra Pyongyang em resposta ao teste de míssil intercontinental.

Sanções mais rigorosas poderiam incluir um embargo ao petróleo, a proibição aos norte-coreanos de trabalhar no exterior e a entrada dos navios norte-coreanos em qualquer porto, juntamente com restrições comerciais mais duras.

O Japão apoia a adoção de novas sanções, mas também considera que a Rússia e a China devem fazer mais para implementar integralmente as sanções econômicas contra a Coreia já em vigor.

No primeiro semestre deste ano, o comércio entre a China e a Coreia do Norte aumentou 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e situou-se em 2,5 bilhões de dólares, de acordo com dados oficiais de Pequim.

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