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Japão continua sem notícias de reféns sequestrados pelo EI

Terminou ontem o prazo dado pelo grupo jihadista para o pagamento de um resgate no valor de US$ 200 milhões, e o governo ainda não sabe se reféns estão vivos.

Governo japonês ativa desde quarta-feira todos os canais diplomáticos para tentar obter a libertação imediata dos japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 09h48.

Tóquio - O governo do Japão segue sem ter notícias neste sábado dos dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico (EI), um dia depois que completou o prazo dado pelo grupo jihadista para o pagamento de um resgate no valor de US$ 200 milhões.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, revelou hoje que o governo continua tentando confirmar se os reféns estão vivos e que, 'por enquanto, não há nenhuma informação sobre seu estado'.

Kishida falou na manhã de hoje com a imprensa após uma reunião de crise em Tóquio na residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe, à qual também compareceram outros membros do Gabinete.

Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores, Yasuhide Nakayama, responsável pela equipe especial que está em Amã, a capital da Jordânia, para tentar solucionar a crise dos reféns, disse que a situação permanece 'tensa' e 'difícil', uma vez que o prazo dado pelos jihadistas acabou e sem que, aparentemente, o EI tenha feito qualquer anúncio desde então.

'Vamos continuar focados em conseguir informações de diversas fontes e agir em consequência', explicou Nakayama aos meios de comunicação japoneses na noite de ontem, na capital jordaniana. Além disso, o vice-ministro garantiu que a prioridade do governo é 'salvar vidas humanas'.

Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.

Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.

O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.

Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.

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Tóquio - O governo do Japão segue sem ter notícias neste sábado dos dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico (EI), um dia depois que completou o prazo dado pelo grupo jihadista para o pagamento de um resgate no valor de US$ 200 milhões.

O ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, revelou hoje que o governo continua tentando confirmar se os reféns estão vivos e que, 'por enquanto, não há nenhuma informação sobre seu estado'.

Kishida falou na manhã de hoje com a imprensa após uma reunião de crise em Tóquio na residência do primeiro-ministro, Shinzo Abe, à qual também compareceram outros membros do Gabinete.

Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores, Yasuhide Nakayama, responsável pela equipe especial que está em Amã, a capital da Jordânia, para tentar solucionar a crise dos reféns, disse que a situação permanece 'tensa' e 'difícil', uma vez que o prazo dado pelos jihadistas acabou e sem que, aparentemente, o EI tenha feito qualquer anúncio desde então.

'Vamos continuar focados em conseguir informações de diversas fontes e agir em consequência', explicou Nakayama aos meios de comunicação japoneses na noite de ontem, na capital jordaniana. Além disso, o vice-ministro garantiu que a prioridade do governo é 'salvar vidas humanas'.

Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.

Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.

O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a conseguir a libertação dos dois reféns.

Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.

Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.

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