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Japão atribui mudança na postura da Coreia do Norte a sanções

"Isto é resultado da elevada pressão que aplicamos, nós o Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e o resto da comunidade internacional", disse Abe

Kim: Japão acredita que sanções impulsionaram atitude da Coreia do Norte (KCNA/Divulgação)

Kim: Japão acredita que sanções impulsionaram atitude da Coreia do Norte (KCNA/Divulgação)

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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 08h12.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, comemorou nesta sexta-feira a "mudança" na postura da Coreia do Norte e seu desejo de dialogar com os Estados Unidos e suspender os seus programas de armas, o que ele atribuiu as sanções contra Pyongyang.

"Agradeço a mudança da Coreia do Norte quando se trata de realizar uma reunião para falar sobre a desnuclearização. Isto é resultado da elevada pressão que aplicamos, nós o Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e o resto da comunidade internacional", disse Abe, em declarações aos veículos de imprensa locais.

Abe fez esse pronunciamento após conversar por telefone com o presidente dos EUA, Donald Trump, quem o informou sobre a proposta de Pyongyang de suspender seu programa nuclear e de mísseis para iniciar uma negociação, e de realizar uma cúpula entre o mandatário americano e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em no próximo mês de maio.

O primeiro-ministro japonês também anunciou que viajará em abril aos Estados Unidos para se reunir com Trump e analisar os potenciais contatos com Pyongyang, e enfatizou que ele concorda "plenamente" com o líder republicano de como lidar com o problema norte-coreano.

"Japão e Estados Unidos mantêm a postura firme de aplicar uma pressão máxima sobre a Coreia do Norte até que se tome medidas concretas para abandonar de forma irreversível o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis", afirmou o líder japonês.

O governo liderado por Abe tinha até o momento tinha expressado seu ceticismo sobre a aproximação entre as duas Coreias, iniciadas por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno, em PyeongChang, e insistiu em lembrar que anteriores tentativas de negociar com a Coreia do Norte para conseguir sua desnuclearização acabaram em fracassos.

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