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Ivanka Trump participou de conversa por telefone com Macri

Os dois líderes conversaram em 14 de novembro, fazendo de Macri um dos poucos líderes latino-americanos a conversar com Trump nos dias seguintes à vitória

Ivanka Trump: "No final da conversa telefônica do presidente com Trump, o telefone foi passado para Ivanka para que ela dissesse olá" (Carlo Allegri/Reuters)

Ivanka Trump: "No final da conversa telefônica do presidente com Trump, o telefone foi passado para Ivanka para que ela dissesse olá" (Carlo Allegri/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 21h38.

Buenos Aires- Ivanka Trump, filha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participou por alguns instantes da conversa telefônica de seu pai com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, neste mês, disse um porta-voz de Macri nesta terça-feira.

Os dois líderes conversaram em 14 de novembro, fazendo de Macri um dos poucos líderes latino-americanos a conversar com Trump nos dias seguintes à vitória do republicano na eleição presidencial dos EUA, em um telefonema que teve como objetivo reativar uma relação formada quando ambos trabalhavam como empresários antes de entrarem na política.

"No final da conversa telefônica do presidente com Trump, o telefone foi passado para Ivanka para que ela dissesse olá. Eles se conhecem desde quando ela era bem jovem", disse o porta-voz de Macri em resposta por email a uma pergunta da Reuters sobre a ligação.

O telefonema de cumprimento tinha objetivo de restabelecer a "ligação pessoal" que os dois homens fizeram quando realizaram negócios juntos, disse a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, embora Macri tenha expressado sua preferência pela democrata Hillary Clinton na eleição de 8 de novembro.

O porta-voz de Macri negou reportagens da segunda-feira da impressa argentina de que durante a ligação Trump mencionou o projeto de uma torre que busca aprovação de órgãos reguladores da cidade de Buenos Aires.

Filho de um dos homens mais ricos da Argentina, Macri terminou com 12 anos de governo de esquerda na terceira maior economia da América Latina ao assumir a Presidência em dezembro.

Ele foi um dos poucos presidentes da região que trabalharam duro para melhorar relações com os Estados Unidos sob o presidente Barack Obama.

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