Italiano morre após atear fogo ao próprio corpo em protesto
Um homem de 54 anos morreu neste domingo após ter ateado fogo ao próprio corpo na frente do Parlamento italiano
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2012 às 13h33.
ROMA - Um homem de 54 anos morreu neste domingo após ter ateado fogo ao próprio corpo na frente do Parlamento italiano na semana passada, a fim de chamar atenção para sua luta com o desemprego , afirmou a polícia.
Angelo di Carlo sofreu queimaduras em 85 por cento de seu corpo após o incidente em frente à Câmara Baixa do Parlamento -Câmara dos Deputados- no centro de Roma, na manhã do dia 11 de agosto, disse a mídia italiana.
Policiais em serviço nas proximidades apagaram as chamas utilizando extintores de incêndio, e o levaram a um hospital.
O viúvo estava enfrentando dificuldades econômicas, após perder seu emprego e de ter batalhado durante anos antes disso com empregos temporários, que ofereciam pouca proteção ou benefícios, de acordo com relatos da mídia.
Os italianos estão lidando com uma recessão econômica e um aumento no desemprego enquanto enfrentam impostos mais altos e cortes de gastos do Estado, introduzido pelo governo numa tentativa de tentar controlar a imensa dívida pública do país.
A morte de di Carlo é o último acontecimento em uma onda de suicídios de grande repercussão ligados a problemas financeiros que, nos últimos meses, realçaram o custo humano da crise econômica no país.
ROMA - Um homem de 54 anos morreu neste domingo após ter ateado fogo ao próprio corpo na frente do Parlamento italiano na semana passada, a fim de chamar atenção para sua luta com o desemprego , afirmou a polícia.
Angelo di Carlo sofreu queimaduras em 85 por cento de seu corpo após o incidente em frente à Câmara Baixa do Parlamento -Câmara dos Deputados- no centro de Roma, na manhã do dia 11 de agosto, disse a mídia italiana.
Policiais em serviço nas proximidades apagaram as chamas utilizando extintores de incêndio, e o levaram a um hospital.
O viúvo estava enfrentando dificuldades econômicas, após perder seu emprego e de ter batalhado durante anos antes disso com empregos temporários, que ofereciam pouca proteção ou benefícios, de acordo com relatos da mídia.
Os italianos estão lidando com uma recessão econômica e um aumento no desemprego enquanto enfrentam impostos mais altos e cortes de gastos do Estado, introduzido pelo governo numa tentativa de tentar controlar a imensa dívida pública do país.
A morte de di Carlo é o último acontecimento em uma onda de suicídios de grande repercussão ligados a problemas financeiros que, nos últimos meses, realçaram o custo humano da crise econômica no país.