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Itália tem nova onda de protestos

Onda de protestos convocados por um grupo de sindicatos paralisou os serviços de transporte público nas principais cidades italianas nesta segunda

Manifestante caminha com um placa escrita "Amo Itália", no centro de Roma:  Itália tem sido palco de manifestações desde o último dia 9 de dezembro (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 13h26.

Roma -Uma onda de protestos convocados por um grupo de sindicatos paralisou os serviços de transporte público nas principais cidades italianas nesta segunda-feira (16). Em Milão, ônibus e metrô deixaram de funcionar às 12h45 (horário local), provocando caos no trânsito da capital da Lombardia.

No ponto de táxi da maior estação ferroviária do município, as pessoas chegaram a esperar por mais de duas horas por um táxi.

Assim como em Roma, Nápoles, Bari, Florença e Palermo, a greve durou em torno de quatro horas. Os trabalhadores cobravam a renovação do contrato coletivo da categoria, que expirou há quatro anos.

Já em Turim, no Piemonte, foi realizada uma paralisação de 24h contra a venda de 49% do Grupo Trasporti Torinese (GTT), empresa estatal responsável pela operação do transporte público na cidade.

Em Milão, estudantes também se reuniram para protestar "contra o dinheiro às escolas privadas e os cortes para as instituições públicas". Os alunos tingiram de vermelho uma fonte de água em frente ao Castelo Sforzesco, interromperam os trabalhos do Conselho Regional da Lombardia e ainda entraram em confronto com a polícia.

A Itália tem sido palco de manifestações desde o último dia 9 de dezembro por diversos motivos, como a construção de uma linha de Trem de Alta Velocidade (TAV), a degradação ambiental da chamada "Terra dos Fogos" -- vasta área entre as províncias de Nápoles e Caserta --, além de protestos promovidos pelo "Movimento dos Forconi". Inicialmente formado por agricultores, pastores e lavradores, o grupo cobra a redução dos impostos no setor agrícola e a melhora do cenário político, mas se difundiu pelo país e ganhou o apoio de outras categorias, como operários e comerciantes.

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No ponto de táxi da maior estação ferroviária do município, as pessoas chegaram a esperar por mais de duas horas por um táxi.

Assim como em Roma, Nápoles, Bari, Florença e Palermo, a greve durou em torno de quatro horas. Os trabalhadores cobravam a renovação do contrato coletivo da categoria, que expirou há quatro anos.

Já em Turim, no Piemonte, foi realizada uma paralisação de 24h contra a venda de 49% do Grupo Trasporti Torinese (GTT), empresa estatal responsável pela operação do transporte público na cidade.

Em Milão, estudantes também se reuniram para protestar "contra o dinheiro às escolas privadas e os cortes para as instituições públicas". Os alunos tingiram de vermelho uma fonte de água em frente ao Castelo Sforzesco, interromperam os trabalhos do Conselho Regional da Lombardia e ainda entraram em confronto com a polícia.

A Itália tem sido palco de manifestações desde o último dia 9 de dezembro por diversos motivos, como a construção de uma linha de Trem de Alta Velocidade (TAV), a degradação ambiental da chamada "Terra dos Fogos" -- vasta área entre as províncias de Nápoles e Caserta --, além de protestos promovidos pelo "Movimento dos Forconi". Inicialmente formado por agricultores, pastores e lavradores, o grupo cobra a redução dos impostos no setor agrícola e a melhora do cenário político, mas se difundiu pelo país e ganhou o apoio de outras categorias, como operários e comerciantes.

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