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Itália reduz número de províncias para economizar

O decreto, que reduzirá o número de províncias para 51, das atuais 86, faz parte de um esforço mais amplo para combater o enorme gasto dos governos locais


	Mario Monti e Angela Merkel participam de uma coletiva de imprensa conjunta em Berlim: o governo não deu uma estimativa sobre o valor a ser economizado com a reforma
 (Odd Andersen/AFP)

Mario Monti e Angela Merkel participam de uma coletiva de imprensa conjunta em Berlim: o governo não deu uma estimativa sobre o valor a ser economizado com a reforma (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 19h09.

Roma - O governo da Itália aprovou nesta quarta-feira a redução do número de províncias do país à quase metade, dentro de uma campanha para diminuir os onerosos custos das administrações regionais.

O decreto, que reduzirá o número de províncias para 51, das atuais 86, faz parte de um esforço mais amplo para combater o enorme gasto dos governos locais e regionais do país, fonte de desperdícios e ineficiência.

O primeiro-ministro, Mario Monti, conduziu uma ampla revisão do gasto público para tentar eliminar os gastos desnecessários e ajudar a controlar a enorme dívida pública italiana, que equivale a 126 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O governo não deu uma estimativa sobre o valor a ser economizado com a reforma, mas afirmou que terá uma ideia mais clara quando a reorganização local e regional for concluída.


O decreto, aprovado nesta quarta-feira em reunião de gabinete, afeta grandes cidades como Milão, que incorporará a província de Monza, mas não inclui regiões semiautônomas como a Sicília.

As províncias, responsáveis por tarefas como registros de automóveis e algumas escolas, fazem parte do complexo sistema de administrações locais, governos regionais, municipais e provinciais.

Segundo o decreto, os governos provinciais serão abolidos a partir de 2013. O texto também contém medidas para impedir que as autoridades locais tenham várias responsabilidades de uma só vez.

O gabinete também aprovou um pacote de medidas que pretende recortar 40 milhões de euros anuais do custo de governos regionais, reduzindo ineficiência e desperdício de dinheiro.

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