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Israelenses e palestinos negociam libertação de presos

Trata-se de 107 presos, dos cerca de 5 mil palestinos que estão detidos hoje em dia


	Confrontos entre israelenses e palestinos: a libertação dos prisioneiros que estão nas prisões há duas décadas é mais um compromisso que o Governo israelense adquiriu no Memorando de Sharm el-Sheikh de 1999 e que ainda não cumpriu.
 (AFP)

Confrontos entre israelenses e palestinos: a libertação dos prisioneiros que estão nas prisões há duas décadas é mais um compromisso que o Governo israelense adquiriu no Memorando de Sharm el-Sheikh de 1999 e que ainda não cumpriu. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 15h03.

Jerusalém - Israelenses e palestinos negociam em segredo uma possível libertação de palestinos detidos em prisões israelenses antes dos Acordos de Paz de Oslo de 1993, indicou nesta sexta-feira a agência palestina "Ma"an".

Amin Shuman, diretor do Alto Comitê de Coordenação para a Libertação dos Prisioneiros, informou sobre a negociação, que coincide com a visita à zona do secretário de Estado americano, John Kerry, e seu esforço para relançar o processo de paz entre as partes, estagnado desde setembro de 2010.

A libertação dos prisioneiros que estão nas prisões há duas décadas é mais um compromisso que o Governo israelense adquiriu no Memorando de Sharm el-Sheikh de 1999 e que ainda não cumpriu e, também, uma das exigências impostas pelo presidente palestino Mahmoud Abbas para reiniciar o diálogo.

Trata-se de 107 presos, dos cerca de 5 mil palestinos que estão detidos hoje em dia.

Segundo o analista político palestino Hani Al-Masri, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderia estar considerando a libertação dos réus em distintas fases durante o período de negociações, assinalou "Ma"an".

Ontem e hoje Kerry realiza uma intensa atividade diplomática na zona para conseguir que Abbas e Netanyahu se encontrem e, mesmo que não tratem do processo de paz, pelo menos terão uma reunião cara a cara.

O secretário de Estado se reuniu ontem em Amã com o rei Abdullah II e em Jerusalém com Netanyahu e hoje retornou à capital jordaniana para se encontrar com Abbas e, posteriormente, voltou à cidade santa para se reunir de novo com o chefe do Governo israelense e jantar com o presidente, Shimon Peres. 

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