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Israel tira da gaveta plano de colonização condenado em 2010

Projeto interrompido após crise diplomática com os Estados Unidos pode ser reativado

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 20h59.

O Ministério israelense do Interior quer reativar um projeto de construção de 1.600 casas em Ramat Shlomo, uma colônia judaica de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, apesar de o plano ter sido condenado por Washington em 2010, declarou uma porta-voz esta segunda-feira.

"A comissão do Ministério do Interior para Jerusalém se reunirá em duas semanas para abordar eventuais objeções a este programa (de construção), aprovado há mais de dois anos", informou a porta-voz à AFP.

"A comissão deverá decidir em seguida se levará em conta algumas das objeções, e agirá em consequência disso", acrescentou a porta-voz, destacando que "levará algum tempo antes de que as casas sejam postas à venda".

O projeto tinha sido suspenso após causar uma grave crise diplomática entre os Estados Unidos e Israel, durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano Joe Biden, em março de 2010.

Ramat Shlomo é uma colônia habitada por judeus ultraordotoxos no setor oriental de Jerusalém, em sua maioria habitado por árabes e anexado por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A comunidade internacional não reconhece a anexação.

O governo israelense informou nesta segunda-feira que não desistirá, apesar das pressões internacionais, da construção de novas colônias em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador não membro da ONU, afirmou à AFP uma fonte do gabinete do premier Benjamim Netanyahu.

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