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Israel rejeita proposta para negociar sem cessar colonização

Proposta é fruto dos esforços do Quarteto de Madri para conseguir que os dois lados retornem à mesa das negociações após 15 meses

Negociações estão interrompidas desde 2010, quando Israel não renovou uma moratória de 10 meses que havia declarado na construção na Cisjordânia (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2011 às 09h40.

Jerusalém - Israel rejeitou proposta para reativar as negociações de paz com os palestinos sem cessar a construção nos assentamentos judaicos e, em troca, libertar cem presos que cumprem penas em suas prisões há décadas.

A proposta, revelada nesta quinta-feira pelos jornais "Yedioth Ahronoth" e "Ha"aretz", é fruto dos esforços do Quarteto de Madri para conseguir que os dois lados retornem à mesa das negociações após 15 meses.

Segundo o "Yedioth", a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) aceitou há duas semanas um pedido do Quarteto para deixar de condicionar a negociação ao fim da colonização na Cisjordânia, mas como gesto de boa vontade de Israel exigiu a libertação de cem palestinos que cumprem pena desde antes dos Acordos de Oslo de 1993.

Trata-se de palestinos condenados a longas penas de prisão por participação em atentados e que ficaram de fora dos indultos que seguiram aos acordos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta e insistiu em que as conversas de paz devem recomeçar incondicionalmente, informam ambos à imprensa.

As negociações entre israelenses e palestinos estão interrompidas desde setembro de 2010, quando três semanas após a retomada Israel não renovou uma moratória de 10 meses que havia declarado na construção na Cisjordânia.

Desde então, a OLP condiciona qualquer encontro com a contraparte israelense à suspensão absoluta de sua política de colonização na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O "Ha"aretz" acrescentou que a disposição palestina em negociar nesses novos termos seguiu a fortes pressões por parte dos membros do Quarteto - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e a ONU -, que querem que antes de 26 de janeiro o diálogo seja retomado.

Nesse dia acabam os três meses que o Quarteto deu às partes em setembro, quando os palestinos apresentaram seu pedido de admissão à ONU, para apresentar propostas concretas sobre fronteiras e mecanismos de segurança, os dois assuntos nos quais passadas negociações deram maiores resultados.

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Jerusalém - Israel rejeitou proposta para reativar as negociações de paz com os palestinos sem cessar a construção nos assentamentos judaicos e, em troca, libertar cem presos que cumprem penas em suas prisões há décadas.

A proposta, revelada nesta quinta-feira pelos jornais "Yedioth Ahronoth" e "Ha"aretz", é fruto dos esforços do Quarteto de Madri para conseguir que os dois lados retornem à mesa das negociações após 15 meses.

Segundo o "Yedioth", a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) aceitou há duas semanas um pedido do Quarteto para deixar de condicionar a negociação ao fim da colonização na Cisjordânia, mas como gesto de boa vontade de Israel exigiu a libertação de cem palestinos que cumprem pena desde antes dos Acordos de Oslo de 1993.

Trata-se de palestinos condenados a longas penas de prisão por participação em atentados e que ficaram de fora dos indultos que seguiram aos acordos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou a proposta e insistiu em que as conversas de paz devem recomeçar incondicionalmente, informam ambos à imprensa.

As negociações entre israelenses e palestinos estão interrompidas desde setembro de 2010, quando três semanas após a retomada Israel não renovou uma moratória de 10 meses que havia declarado na construção na Cisjordânia.

Desde então, a OLP condiciona qualquer encontro com a contraparte israelense à suspensão absoluta de sua política de colonização na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O "Ha"aretz" acrescentou que a disposição palestina em negociar nesses novos termos seguiu a fortes pressões por parte dos membros do Quarteto - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e a ONU -, que querem que antes de 26 de janeiro o diálogo seja retomado.

Nesse dia acabam os três meses que o Quarteto deu às partes em setembro, quando os palestinos apresentaram seu pedido de admissão à ONU, para apresentar propostas concretas sobre fronteiras e mecanismos de segurança, os dois assuntos nos quais passadas negociações deram maiores resultados.

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