Israel nega ter matado autores de atentados em Buenos Aires
Funcionários negaram afirmações de um ex-embaixador que disse que o país eliminou a maior parte dos autores dos atentados antissemitas
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 21h14.
Jerusalém - Funcionários israelenses negaram neste sexta-feira as afirmações de um ex-embaixador que disse que o país eliminou a maior parte dos autores dos atentados antissemitas de Buenos Aires em 1992 e 1994 - informou a imprensa.
Segundo o site Ynet, Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, declarou que é "uma absoluta bobagem" a denúncia de Itzhak Aviran, embaixador de Israel na Argentina de 1993 a 2000.
"A maior parte dos culpados já está no outro plano e esse serviço foi feito por nós mesmos", disse Aviran ao ser perguntado sobre a impunidade que pesa sobre os ataques à embaixada de Israel em 1992 e à associação israelita AMIA em 1994.
Em março de 1992 um atentado com carro-bomba em frente à embaixada israelense em Buenos Aires matou 29 pessoas e feriu outras 200, enquanto dois anos depois 85 pessoas morreram e 300 ficaram feridas no prédio da AMIA.
"Não é verdade o que ele diz", garantiu Palmor.
Duas décadas após os atentados, os acusados de terem participado do crime ainda não foram levados à justiça.
Nem Carlos Menem, presidente da Argentina entre 1989 e 1999, nem seu sucessor, Fernando de la Rúa, nem os presidentes que se seguiram "fizeram alguma coisa para investigar a fundo esta tragédia", disse Aviran.
"Sabemos quem são os autores do atentado contra a embaixada, que foram os mesmos que o fizeram pela segunda vez", garantiu o ex-embaixador.
Ele acusou o ex-ministro da Defesa iraniano Ahmad Vahidi e o ex-presidente do Irã Akbar Hashemi Rafsanjani de serem os mandantes.
As autoridades argentinas também suspeitam que o Irã poderia estar por trás do atentado de 1992. A República Islâmica nega qualquer envolvimento com os atentados.
"As declarações são de extrema gravidade", disse o chanceler argentino, Héctor Timerman, ao comentar as suposições de Aviran.
A informação "foi omitida da Justiça argentina, impedindo que surjam novas evidências para o esclarecimento do caso", escreveu Timerman na conta Twitter da Chancelaria argentina (@ mrecic_arg ).
Jerusalém - Funcionários israelenses negaram neste sexta-feira as afirmações de um ex-embaixador que disse que o país eliminou a maior parte dos autores dos atentados antissemitas de Buenos Aires em 1992 e 1994 - informou a imprensa.
Segundo o site Ynet, Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense, declarou que é "uma absoluta bobagem" a denúncia de Itzhak Aviran, embaixador de Israel na Argentina de 1993 a 2000.
"A maior parte dos culpados já está no outro plano e esse serviço foi feito por nós mesmos", disse Aviran ao ser perguntado sobre a impunidade que pesa sobre os ataques à embaixada de Israel em 1992 e à associação israelita AMIA em 1994.
Em março de 1992 um atentado com carro-bomba em frente à embaixada israelense em Buenos Aires matou 29 pessoas e feriu outras 200, enquanto dois anos depois 85 pessoas morreram e 300 ficaram feridas no prédio da AMIA.
"Não é verdade o que ele diz", garantiu Palmor.
Duas décadas após os atentados, os acusados de terem participado do crime ainda não foram levados à justiça.
Nem Carlos Menem, presidente da Argentina entre 1989 e 1999, nem seu sucessor, Fernando de la Rúa, nem os presidentes que se seguiram "fizeram alguma coisa para investigar a fundo esta tragédia", disse Aviran.
"Sabemos quem são os autores do atentado contra a embaixada, que foram os mesmos que o fizeram pela segunda vez", garantiu o ex-embaixador.
Ele acusou o ex-ministro da Defesa iraniano Ahmad Vahidi e o ex-presidente do Irã Akbar Hashemi Rafsanjani de serem os mandantes.
As autoridades argentinas também suspeitam que o Irã poderia estar por trás do atentado de 1992. A República Islâmica nega qualquer envolvimento com os atentados.
"As declarações são de extrema gravidade", disse o chanceler argentino, Héctor Timerman, ao comentar as suposições de Aviran.
A informação "foi omitida da Justiça argentina, impedindo que surjam novas evidências para o esclarecimento do caso", escreveu Timerman na conta Twitter da Chancelaria argentina (@ mrecic_arg ).