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Israel irá reestabelecer relações com Turquia

O pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco

Relação: o pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco (Baz Ratner / Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 13h06.

Jerusalém - Israel assinou nesta terça-feira o acordo anunciado ontem para o restabelecimento das relações diplomáticas com a Turquia , interrompidas durante seis anos de tensões, informou o Ministério das Relações Exteriores israelense.

O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o acordo anunciado ontem em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.

O pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco. Depois disso, os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos. A previsão é de isso aconteça dentro de poucas semanas, conforme informou o primeiro-ministro turco.

Pelo menos três ministros - entre eles o de Defesa, o ultranacionalista Avigdor Lieberman -, se manifestaram contra isso, de acordo com a imprensa local.

Os últimos dois foram o partido nacionalista Lar Judaico, o titular de Educação, Naftali Bennett, e titular de Justiça, Ayelet Shaked, que consideram "inaceitável" o pagamento de compensações aos ativistas mortos no ataque à Flotilha da Liberdade, em 2010.

"O pagamento de indenizações aos que provocaram uma ação terrorista é um perigoso precedente do qual o Estado de Israel se arrependerá no futuro", disse Bennett em declarações hoje ao serviço de notícias "Ynet".

Ele se referia à morte de dez ativistas turcos quando comandos de elite do Exército abordaram o grupo em 2010, quando se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.

O acordo anunciado ontem inclui, entre outras cláusulas, uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos, e está previsto que seja submetido a votação do gabinete amanhã.

"A reconciliação com a Turquia é importante para os interesses nacionais de Israel", reconheceu Bennett, que considerou.

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Jerusalém - Israel assinou nesta terça-feira o acordo anunciado ontem para o restabelecimento das relações diplomáticas com a Turquia , interrompidas durante seis anos de tensões, informou o Ministério das Relações Exteriores israelense.

O diretor-geral da Chancelaria em Jerusalém, Dore Gold, foi o encarregado de assinar o acordo anunciado ontem em Roma pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e em Ancara por seu colega turco, Binali Yildirim.

O pacto deve agora ser aprovado pelo Gabinete israelense e pelo Parlamento turco. Depois disso, os embaixadores de ambos os países poderão retornar a seus postos. A previsão é de isso aconteça dentro de poucas semanas, conforme informou o primeiro-ministro turco.

Pelo menos três ministros - entre eles o de Defesa, o ultranacionalista Avigdor Lieberman -, se manifestaram contra isso, de acordo com a imprensa local.

Os últimos dois foram o partido nacionalista Lar Judaico, o titular de Educação, Naftali Bennett, e titular de Justiça, Ayelet Shaked, que consideram "inaceitável" o pagamento de compensações aos ativistas mortos no ataque à Flotilha da Liberdade, em 2010.

"O pagamento de indenizações aos que provocaram uma ação terrorista é um perigoso precedente do qual o Estado de Israel se arrependerá no futuro", disse Bennett em declarações hoje ao serviço de notícias "Ynet".

Ele se referia à morte de dez ativistas turcos quando comandos de elite do Exército abordaram o grupo em 2010, quando se dirigia a Gaza para romper o bloqueio israelense e entregar ajuda humanitária.

O acordo anunciado ontem inclui, entre outras cláusulas, uma compensação de US$ 20 milhões às famílias das vítimas e aos feridos, e está previsto que seja submetido a votação do gabinete amanhã.

"A reconciliação com a Turquia é importante para os interesses nacionais de Israel", reconheceu Bennett, que considerou.

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