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Israel aprova construção da 1ª cidade para minoria drusa

O novo município, que a princípio receberá cerca de 10 mil moradores, estava há 17 anos atolado na burocracia do país

Drusos: distribuídos por vários países do Oriente Médio, cerca de 130 mil drusos vivem em Israel, correspondendo a 1,5% do total da população (Uriel Sinai / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 13h37.

Jerusalém - O governo de Israel aprovou nesta terça-feira a criação de uma cidade para a minoria drusa, a primeira desde a fundação do país em 1948, após a Segunda Guerra Mundial.

"A Comissão Nacional de Planejamento aprovou a proposta do primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) de criar uma nova cidade drusa", indicou um comunicado oficial do governo, que explica que ela será construída perto do lago de Tiberíades, na Galileia.

O novo município, que a princípio receberá cerca de 10 mil moradores, estava há 17 anos atolado na burocracia do país e será destinada a uma das menores minorias de Israel.

Distribuídos por vários países do Oriente Médio , cerca de 130 mil drusos vivem em Israel, correspondendo a 1,5% do total da população.

A maior parte deles vive na região da Galileia, no norte do país.

Povo semítico separado dos árabes ao redor do século X e com uma religião própria, os drusos servem desde 1957 no Exército de Israel, ao contrário de outras minorias - entre elas os palestinos - que não têm essa obrigação.

"A porcentagem de alistamento é um dos mais altos do país. A minoria drusa vinculou seu destino com o do Estado de Israel. A nova cidade servirá para promover o desenvolvimento da comunidade drusa", disse Netanyahu.

Nos últimos anos, membros destacados desta minoria - entre os quais há oficiais do alto escalão militar, deputados e diplomatas - tinham reclamado de discriminação em nível oficial por não receberem do governo recursos necessários para seu desenvolvimento e terras para permitir que os drusos construam seus imóveis.

"A criação da nova comunidade tem como objetivo reduzir as diferenças entre as localidades drusas e o resto do país, e faz parte de uma longa série de políticas para impulsionar seu desenvolvimento", destacou o primeiro-ministro de Israel.

O projeto conta com a oposição de grupos ambientalistas, já que será construído em uma região de proteção ambiental.

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Jerusalém - O governo de Israel aprovou nesta terça-feira a criação de uma cidade para a minoria drusa, a primeira desde a fundação do país em 1948, após a Segunda Guerra Mundial.

"A Comissão Nacional de Planejamento aprovou a proposta do primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) de criar uma nova cidade drusa", indicou um comunicado oficial do governo, que explica que ela será construída perto do lago de Tiberíades, na Galileia.

O novo município, que a princípio receberá cerca de 10 mil moradores, estava há 17 anos atolado na burocracia do país e será destinada a uma das menores minorias de Israel.

Distribuídos por vários países do Oriente Médio , cerca de 130 mil drusos vivem em Israel, correspondendo a 1,5% do total da população.

A maior parte deles vive na região da Galileia, no norte do país.

Povo semítico separado dos árabes ao redor do século X e com uma religião própria, os drusos servem desde 1957 no Exército de Israel, ao contrário de outras minorias - entre elas os palestinos - que não têm essa obrigação.

"A porcentagem de alistamento é um dos mais altos do país. A minoria drusa vinculou seu destino com o do Estado de Israel. A nova cidade servirá para promover o desenvolvimento da comunidade drusa", disse Netanyahu.

Nos últimos anos, membros destacados desta minoria - entre os quais há oficiais do alto escalão militar, deputados e diplomatas - tinham reclamado de discriminação em nível oficial por não receberem do governo recursos necessários para seu desenvolvimento e terras para permitir que os drusos construam seus imóveis.

"A criação da nova comunidade tem como objetivo reduzir as diferenças entre as localidades drusas e o resto do país, e faz parte de uma longa série de políticas para impulsionar seu desenvolvimento", destacou o primeiro-ministro de Israel.

O projeto conta com a oposição de grupos ambientalistas, já que será construído em uma região de proteção ambiental.

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