Netanyahu também acusou o grupo Hezbollah de ter participado dos ataques (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 12h53.
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou nesta segunda-feira o Irã pelos ataques contra funcionários das embaixadas israelenses na Geórgia e na Índia que feriram ao menos duas pessoas, entre elas uma mulher israelense.
"O Irã está por trás destes ataques. É o maior exportador de terror no mundo", disse Netanyahu a membros de seu partido Likud.
O líder israelense afirmou que nos últimos meses ocorreram diversas tentativas de atingir israelenses e judeus, em locais como Tailândia e Azerbaijão, como parte de uma série de ataques coordenados por Teerã e pela milícia xiita libanesa Hezbollah.
"Em todos estes incidentes, os responsáveis eram o Irã e seu protegido Hezbollah", disse.
Israel deve continuar agindo "com mão de ferro" para acabar com "o terror internacional que vem do Irã", acrescentou.
Suas declarações foram feitas pouco depois da explosão de um carro em frente à embaixada israelense em Nova Délhi, que transformou o veículo em uma bola de fogo e feriu duas pessoas, entre elas uma mulher israelense, explicou Netanyahu.
Separadamente, o ministério do Interior da Geórgia confirmou que a polícia na capital Tbilisi desarmou um dispositivo explosivo encontrado no carro de um funcionário da embaixada israelense.
Os ataques ocorreram entre os aniversários das mortes de dois militantes do alto escalão do Hezbollah, Imad Mughniyeh e Abbas Mussawi. As mortes dos dois homens foram atribuídas a Israel e geraram promessas de vingança do grupo xiita, que tem laços fortes com o Irã.