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Islamitas ameaçam militares egípcios com protesto

Os militantes querem que seu candidato, Mohamed Mursi, seja reconhecido como vencedor das eleições presidenciais

Partidários da Irmandade Muçulmana se manifestam a favor do candidato Mohamed Mursi (Mohammed Abed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 13h21.

Cairo - A Irmandade Muçulmana aumentou nesta quinta-feira a pressão sobre os militares egípcios e afirmou que está disposta a manter um protesto na Praça Tahrir até que seu candidato, Mohamed Mursi, seja reconhecido como vencedor das eleições presidenciais.

Uma fonte da Irmandade advertiu ainda que pode acontecer um confronto entre o Exército e o povo, caso o adversário de Mursi, o ex-militar Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do regime de Hosni Mubarak, seja declarado vencedor das eleições.

Os dois candidatos anunciaram vitória na primeira eleição presidencial desde a queda de Mubarak, em fevereiro de 2011.

A Comissão Eleitoral, que deveria divulgar os resultados oficiais nesta quinta-feira, afirmou que o anúncio foi adiado para uma data não definida, para estudar as denúncias de irregularidades apresentadas pelos dois lados.

A Irmandade Muçulmana também protestou contra os dispositivos adotados pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no poder, que na semana passada dissolveu o Parlamento, dominado pelos islamitas, e se atribuiu amplas prerrogativas em questões de legislação, na redação de uma nova Constituição e em termos de segurança.

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Uma fonte da Irmandade advertiu ainda que pode acontecer um confronto entre o Exército e o povo, caso o adversário de Mursi, o ex-militar Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do regime de Hosni Mubarak, seja declarado vencedor das eleições.

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A Comissão Eleitoral, que deveria divulgar os resultados oficiais nesta quinta-feira, afirmou que o anúncio foi adiado para uma data não definida, para estudar as denúncias de irregularidades apresentadas pelos dois lados.

A Irmandade Muçulmana também protestou contra os dispositivos adotados pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no poder, que na semana passada dissolveu o Parlamento, dominado pelos islamitas, e se atribuiu amplas prerrogativas em questões de legislação, na redação de uma nova Constituição e em termos de segurança.

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