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Irmandade Muçulmana cancela manifestação

Subaya acrescentou que o objetivo de adiar seu protesto é ''evitar enfrentamentos entre os que apoiam e os que se opõem à declaração de Mursi''

  Em resposta a esta convocação, a Irmandade Muçulmana decidiu organizar uma manifestação em apoio a Mursi (©AFP / Marwan Naamani)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 19h48.

Cairo - A Irmandade Muçulmana decidiu nesta segunda-feira cancelar a manifestação convocada para amanhã a fim de apoiar a declaração constitucional do presidente egípcio, Mohammed Mursi, no intuito de evitar confrontos com os críticos da medida.

O porta-voz Ahmed al Subaya, do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade, disse à Agência Efe que por enquanto não foi fixada uma nova data para a manifestação.

Subaya acrescentou que o objetivo de adiar seu protesto é ''evitar enfrentamentos entre os que apoiam e os que se opõem à declaração de Mursi''.

A manifestação dos islamitas coincidia com a convocada pelos partidos liberais e demais grupos opositores ao decreto de Mursi na Praça Tahrir, no Cairo, onde desde sexta-feira passada os ativistas mantêm um acampamento.

Em resposta a esta convocação, a Irmandade Muçulmana decidiu organizar uma manifestação em apoio a Mursi.

Este protesto aconteceria na Praça Abdin, no centro da capital, mas foi transferida para os arredores da Universidade do Cairo, para afastá-la do outro.

Na quinta-feira passada Mursi declarou que todas suas decisões são definitivas e inapeláveis perante a Justiça até a entrada em vigor de uma nova Constituição e que as atuais câmaras do Parlamento são indissolúveis.

Estas decisões desencadearam uma onda de protestos no país, que por enquanto se saldaram com um morto e 440 feridos, segundo o Ministério da Saúde e incluíram choques entre ambos bandos e ataques a algumas sedes do PLJ.

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Cairo - A Irmandade Muçulmana decidiu nesta segunda-feira cancelar a manifestação convocada para amanhã a fim de apoiar a declaração constitucional do presidente egípcio, Mohammed Mursi, no intuito de evitar confrontos com os críticos da medida.

O porta-voz Ahmed al Subaya, do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade, disse à Agência Efe que por enquanto não foi fixada uma nova data para a manifestação.

Subaya acrescentou que o objetivo de adiar seu protesto é ''evitar enfrentamentos entre os que apoiam e os que se opõem à declaração de Mursi''.

A manifestação dos islamitas coincidia com a convocada pelos partidos liberais e demais grupos opositores ao decreto de Mursi na Praça Tahrir, no Cairo, onde desde sexta-feira passada os ativistas mantêm um acampamento.

Em resposta a esta convocação, a Irmandade Muçulmana decidiu organizar uma manifestação em apoio a Mursi.

Este protesto aconteceria na Praça Abdin, no centro da capital, mas foi transferida para os arredores da Universidade do Cairo, para afastá-la do outro.

Na quinta-feira passada Mursi declarou que todas suas decisões são definitivas e inapeláveis perante a Justiça até a entrada em vigor de uma nova Constituição e que as atuais câmaras do Parlamento são indissolúveis.

Estas decisões desencadearam uma onda de protestos no país, que por enquanto se saldaram com um morto e 440 feridos, segundo o Ministério da Saúde e incluíram choques entre ambos bandos e ataques a algumas sedes do PLJ.

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