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Irene pode custar até US$ 20 bilhões aos EUA

Depois de atingir as Bahamas, furacão se aproxima da costa leste americana

Loja de brincadeiras fechada nos EUA: medo do furacão Irene (Getty Images)

Loja de brincadeiras fechada nos EUA: medo do furacão Irene (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 18h20.

São Paulo - À medida que fenômenos naturias extremos se intensificam pelo mundo, aumentam os prejuízos econômicos associados a eles. Segundo a Organização das Nações Unidas, os 373 maiores desastres naturais registrados ao longo do ano passado custaram cerca de 110 bilhões de dólares. Com o furacão Irene, que ameaça a costa lesta americana, não será diferente.

O primeiro exemplo de potencial de dano desse ciclone - que abre a temporada de furacões nos EUA - foi registrado nas ilhas das Bahamas e na República Dominicana, por onde passou nesta quarta e quinta. Estimativas da seguradora AIR Worldwide apontam prejuízo entre 500 milhões de dólares e 1,1 bilhão nessas regiões.

Por ter um número maior de cidades na rota de passagem do ciclone e, consequentemente, maior concentração de pessoas, os Estados Unidos podem sofrer danos estruturais e econômicos bem maiores. De acordo com a agência de notícias americana Bloomberg, o furacão Irene pode custar 13,9 bilhões de dólares para seguradoras americanas.

Em termos de perda econômica global, os custos podem chegar a 20 bilhões de dólares – considerando-se aí as horas perdidas no trabalho, falta de energia elétrica, interrupção de transporte e tráfego aéreo. As estimativas citadas pela agência são da consultoria Analysis Corp.

Ainda segundo Bloomberg, a rota de passagem prevista para o cliclone Irene nesta temporada de furacões é semelhante a um outro tufão, o Glória, que atingiu o país em 1985. À época, o fenômeno extremo gerou prejuízos de quase um bilhão de dólares e matou 11 pessoas.

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