O Irã disparou aproximadamente 180 mísseis em direção ao território de Israel no começo da noite desta terça-feira, 1º, na hora local. O ataque, que durou cerca de uma hora, fez com que milhões de israelenses tivessem de buscar abrigo. Um homem morreu na Cisjordânia, vítima de destroços de um míssil abatido, segundo a Autoridade Palestina. Israel disse não ter registrado mortos até agora.
O Exército do Irã disse, em comunicado, que lançou dezenas de mísseis balísticos em direção a Israel em resposta ao assassinato de vários líderes do Hezbollah, realizado por forças israelenses nos últimos dias. O Irã é aliado do Hezbollah, um grupo baseado no Líbano e considerado como terrorista.
O espaço aéreo em Israel chegou a ser fechado durante os ataques, mas foi reaberto cerca de uma hora depois. A Jordânia e o Iraque também fecharam os céus para a circulação de aeronaves.
Segundo avaliação inicial do governo de Israel, em torno de 180 mísseis foram lançados pelo Irã, a partir das 19h30 no horário local (13h30 em Brasília). Uma hora após o início do ataque, foi enviada uma mensagem geral aos celulares dos israelenses de que já poderiam sair dos abrigos em segurança, pois a ação havia terminado.
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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People take cover behind vehicles under a bridge along the side of a highway in Tel Aviv on October 1, 2024. Air raid sirens sounded in central Israel on October 1, the military said, a day after the army launched ground operations into southern Lebanon targeting Hezbollah positions. "Sirens sounded in central Israel," the military said, without providing details of the areas that were affected. (Photo by Jack GUEZ / AFP)
(ISRAEL-LEBANON-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.
(Pessoas se abrigam atrás de veículos sob uma ponte ao lado de uma rodovia em Tel Aviv, em 1º de outubro de 2024. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel em 1º de outubro, informou o exército, um dia após o início das operações terrestres no sul do Líbano, visando posições do Hezbollah.)
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Míssil sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Míssil sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel.
(Mísseis sendo interceptados com o skyline de Tel Aviv, em Israel.)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
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Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro
(Mísseis sendo interceptados por sistema de defesa em Tel Aviv, na noite de 1º de outubro)
Daniel Hagari, porta-voz do governo de Israel, disse que a maior parte dos mísseis foi contida pelo sistema de defesa aéreo que protege as principais cidades.
Ao mesmo tempo, uma parte dos projéteis atingiu regiões no centro e no sul de Israel. Ainda não havia relatos de mortes em Israel, mas os militares seguem analisando a situação. Havia registro apenas de duas pessoas com ferimentos leves.
Hagari disse ainda que o bombardeio do Irã terá resposta. "Este ataque terá consequências. Temos planos e vamos agir no tempo e lugar em que escolhermos", disse.
Em Tel-Aviv, houve clarões gerados pelo sistema de interceptação de mísseis. Pessoas buscaram abrigo em túneis e outros locais para se proteger dos ataques.
Também nesta terça, um ataque terrorista em Jaffa, no sul de Tel Aviv, feito por dois homens armados, matou ao menos oito pessoas. Os autores foram mortos pela polícia.
O presidente Joe Biden e a vice, Kamala Harris, fizeram uma reunião sobre os ataques nesta tarde, em Washington. De acordo com a CBS, os Estados Unidos ajudaram a barrar uma parte dos mísseis que foram lançados em direção a Israel.
Invasão ao Líbano
O ataque do Irã ocorre horas após as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciarem uma operação por terra contra o Hezbollah, no território do Líbano, na madrugada desta terça-feira, 1º. De acordo com o Exército israelense, os ataques são direcionados somente ao grupo extremista. A invasão acontece apenas alguns dias após Israel matar o líder do grupo armado libanês, Hassan Nasrallah, em uma escalada das tensões regionais.
Em resposta, o Hezbollah anunciou nesta terça-feira que lançou ataques de mísseis contra tropas israelenses em posições dentro de Israel e não fez menção às forças israelenses dentro do Líbano.
A inteligência americana também avalia que o Irã pode lançar drones e mísseis de cruzeiro, como fez no ataque de abril que Israel e seus aliados quase inteiramente impediram.
Mercados
A escalada de conflitos no Oriente Médio causou reação negativa nos mercados. Os rumores provocaram uma onda de aversão ao risco e apostas na alta do petróleo. Bolsas do mundo todo saíram das máximas do dia, enquanto o dólar, que operava em queda em países emergentes, viraram para o campo positivo.
O petróleo brent, negociado em Londres, sobe mais de 5% nesta terça. O Índice de volatilidade VIX, conhecido como índice do medo, sobe 23,62%, com relatos sobre resposta do Irã, a 20,64 pontos.
Origens do conflito entre Israel e Hezbollah
A crise atual entre Israel e Hezbollah é uma consequência da guerra entre Israel e Hamas, que começou em outubro de 2023. No dia 7 daquele mês, terroristas do Hamas, grupo que controlava a Faixa de Gaza, invadiram Israel, mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram mais de 200 reféns. Em resposta, Israel lançou uma operação militar e invadiu Gaza, com a missão de atacar o Hamas e resgatar os reféns.
No entanto, a guerra em Gaza virou uma situação incerta. Mesmo após quase um ano de ataque, parte dos reféns não foi resgatada e, apesar dos ataques de Israel, o Hamas não foi declarado derrotado.
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O governo da Faixa de Gaza diz que mais de 41 mil palestinos foram mortos e 95 mil ficaram feridos desde o início da invasão. Além disso, centenas de milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas.
O Hezbollah, que ocupa territórios ao sul do Líbano, perto da fronteira norte de Israel, passou a atacar o país vizinho com mísseis em 8 de outubro, quando os militares israelenses invadiram Gaza, como forma de solidariedade aos palestinos. Os ataques seguem ocorrendo desde então, e levaram 60 mil israelenses a deixarem suas casas.
As tensões entre o Hezbollah e Israel foram crescendo paulatinamente. Neste mês de setembro, Israel decidiu fazer uma operação ampla contra o Hezbollah, com o objetivo de matar os líderes do grupo e reduzir seu poder de ataque.
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Mourners in the Nahr al-Bared camp for Palestinian refugees gather for the funeral of commanders of the Popular Front For the Liberation of Palestine (PFLP) group who were killed by an overnight Israeli air strike in Beirut, at the camp near Lebanon's northern city of Tripoli on September 30, 2024. (Photo by Fathi AL-MASRI / AFP)
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Mourners in the Nahr al-Bared camp for Palestinian refugees gather for the funeral of commanders of the Popular Front For the Liberation of Palestine (PFLP) group who were killed by an overnight Israeli air strike in Beirut, at the camp near Lebanon's northern city of Tripoli on September 30, 2024. (Photo by Fathi AL-MASRI / AFP)
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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A fighter fires live rounds into the air from an assault rifle during the funeral of two commanders and one member of the Popular Front For the Liberation of Palestine (PFLP) group who were killed by an overnight Israeli air strike in Beirut, at the Beddawi camp for Palestinian refugees near Lebanon's northern city of Tripoli on September 30, 2024. (Photo by Fathi AL-MASRI / AFP)
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Mourners gather by ambulances transporting the bodies of two commanders and one member of the Popular Front For the Liberation of Palestine (PFLP) who were killed by an overnight Israeli air strike in Beirut, during the funeral at the Beddawi camp for Palestinian refugees near Lebanon's northern city of Tripoli on September 30, 2024. (Photo by Fathi AL-MASRI / AFP)
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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This overview from Lebanon's southern city of Tyre shows a cloud of smoke erupting after an Israeli air strike on the village of Qlayleh on September 30, 2024. (Photo by Kawnat HAJU / AFP)
(LEBANOJN-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Iranians hold pictures of Hezbollah leader Hassan Nasrallah, who was killed in an Israeli air strike on Beirut's southern suburbs on September 27, during an anti-Israel protest in Palestine Square in Tehran on September 30, 2024. (Photo by ATTA KENARE / AFP)
(IRAN-LEBANON-PALESTINIAN-ISRAEL-CONFLICT)
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Iranians hold pictures of Hezbollah leader Hassan Nasrallah, who was killed in an Israeli air strike on Beirut's southern suburbs on September 27, during an anti-Israel protest in Palestine Square in Tehran on September 30, 2024. (Photo by ATTA KENARE / AFP)
(IRAN-LEBANON-PALESTINIAN-ISRAEL-CONFLICT)
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A picture taken from northern Israel, along the border with southern Lebanon, on September 30, 2024 shows a fire following Israeli bombardment on an area of south Lebanon. The Israeli military said Tuesday troops have started "targeted ground raids" in villages of southern Lebanon. The incursions backed by airstrikes and artillery began "a few hours ago" and are targeting militant group Hezbollah "in villages close to the border" with Israel, a military statement said. (Photo by Jalaa MAREY / AFP)
(LEBANON-ISRAEL-PALESTINIAN-CONFLICT)
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Smoke rises from the site of an Israeli airstrike that targeted a neighborhood in Beiruts southern suburb early on October 1, 2024. The Israeli military said Tuesday troops have started "targeted ground raids" in villages of southern Lebanon. The incursions backed by airstrikes and artillery began "a few hours ago" and are targeting militant group Hezbollah "in villages close to the border" with Israel, a military statement said. (Photo by Fadel ITANI / AFP)
(Exchanges of fire on Lebanon-Israel border after Hamas offensive)
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Smoke rises from the site of an Israeli airstrike that targeted a neighborhood in Beiruts southern suburb early on October 1, 2024. The Israeli military said Tuesday troops have started "targeted ground raids" in villages of southern Lebanon. The incursions backed by airstrikes and artillery began "a few hours ago" and are targeting militant group Hezbollah "in villages close to the border" with Israel, a military statement said. (Photo by Fadel ITANI / AFP)
(Exchanges of fire on Lebanon-Israel border after Hamas offensive)
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Smoke rises from the site of an Israeli airstrike that targeted a neighborhood in Beiruts southern suburb early on October 1, 2024. A Lebanese security official said Israel had conducted at least six strikes on south Beirut in the night from Monday to Tuesday, after Israel's army called on residents in the Hezbollah stronghold to evacuate. (Photo by ETIENNE TORBEY / AFP)
(Exchanges of fire on Lebanon-Israel border after Hamas offensive)
A explosão dos pagers e rádios de comunicação foi o primeiro passo disso. Embora Israel não tenha admitido nem negado publicamente seu envolvimento na ação, foi o principal beneficiado por ela.
Na terça, 17 de setembro, milhares de pagers usados por líderes e combatentes do Hamas explodiram, em um ação coordenada. As investigações indicam que os aparelhos foram alterados, durante o processo de entrega ao grupo, após a compra de um novo lote, e receberam pequenos explosivos, que foram detonados à distância.
Ao receber uma determinada mensagem, o detonador provavelmente foi acionado e explodiu a bateria. Foram quase 40 mortos e cerca de 40 mil feridos, muitos deles atingidos no rosto e nas mãos. Segundos antes de explodirem, muitos pagers tocaram, como se estivessem recebendo mensagens.
Ataques de Israel
No dia seguinte, 18, houve explosões em rádios do tipo walkie-talkie, também usados pelo grupo. O Hezbollah adotou tecnologias mais antigas para evitar rastreamentos e hackeamentos por parte de Israel.
Sem usar celulares nem pagers, a comunicação entre o grupo ficou comprometida. E, em meio disso, Israel começou a atacar. A ação de Israel, chamada de Operação Flechas do Norte, tem como objetivo permitir que cerca de 60 mil israelenses possam voltar para suas casas, no norte do país, perto da fronteira com o Lìbano.
Os ataques de Israel atingiram ao menos 1.300 alvos, mataram mais de 500 pessoas e feriram mais de 1.800 na semana passada. Em meio à chuva de bombas, dezenas de milhares de pessoas fugiram do Sul do Líbano e estão buscando abrigo em outra cidades.
Em resposta, o Hezbollah disparou mais mísseis contra Israel, e prometeu seguir com os ataques até que o país encerre a ação na Faixa de Gaza.