Irã acusa EUA de não terem vontade de lutar contra o EI
Os comentários do general Qassem Soleimani veio logo após o secretário de Defesa dos Estados Unidos acusar as forças iraquianas de falta de "vontade de lutar"
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 09h38.
Teerã - O chefe de uma unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã acusou os Estados Unidos de terem "nenhuma vontade" de lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico após a captura da cidade iraquiana de Ramadi, segundo divulgou um jornal iraniano nesta segunda-feira.
Os comentários do general Qassem Soleimani, chefe da unidade de elite Quds da Guarda, veio logo após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, acusar as forças iraquianas de falta de "vontade de lutar", em uma entrevista que foi ao ar no dia anterior.
Comentando a queda de Ramadi, Carter disse que "as forças iraquianas simplesmente não mostraram o desejo de lutar". Segundo ele, as forças do Iraque não eram inferiores em número, pelo contrário, mas ainda assim se retiraram da área.
Não ficou claro se as observações de Soleimani vieram como uma resposta direta à Carter, embora as tensões permanecem altas entre os dois países, em meio as negociações sobre o programa nuclear do Irã.
"Será que isso significa nada mais do que ser cúmplice na trama?", questionou Soleimani, dizendo que o exército do Irã e seus aliados são as únicas forças que tentam combater o Estado Islâmico.
Até agora, a abordagem norte-americana para o conflito tem sido ataques aéreos como parte de uma coalizão internacional, bem como equipar e treinar as forças iraquianas.
O Irã disse que não tem tropas de combate lutando no Iraque, embora alguns membros da Guarda Revolucionária foram mortos na região.
Enquanto isso, na Síria, um ativista disse que aviões de guerra do governo conduziram mais de 15 ataques na cidade central de Palmira e nas áreas próximas, deixando alguns mortos ou feridos.
Os ataques aéreos em Palmira começaram um dia depois do governo ter afirmado que os militantes do Estado Islâmico mataram mais de 400 pessoas, entre tropas e forças do governo desde a última quarta-feira, quando a cidade foi capturada.
Até agora, os ativistas disseram que os ataques eram em sua maioria dentro da cidade e longe dos famosos sítios arqueológicos. Fonte: Associated Press.
Teerã - O chefe de uma unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã acusou os Estados Unidos de terem "nenhuma vontade" de lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico após a captura da cidade iraquiana de Ramadi, segundo divulgou um jornal iraniano nesta segunda-feira.
Os comentários do general Qassem Soleimani, chefe da unidade de elite Quds da Guarda, veio logo após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, acusar as forças iraquianas de falta de "vontade de lutar", em uma entrevista que foi ao ar no dia anterior.
Comentando a queda de Ramadi, Carter disse que "as forças iraquianas simplesmente não mostraram o desejo de lutar". Segundo ele, as forças do Iraque não eram inferiores em número, pelo contrário, mas ainda assim se retiraram da área.
Não ficou claro se as observações de Soleimani vieram como uma resposta direta à Carter, embora as tensões permanecem altas entre os dois países, em meio as negociações sobre o programa nuclear do Irã.
"Será que isso significa nada mais do que ser cúmplice na trama?", questionou Soleimani, dizendo que o exército do Irã e seus aliados são as únicas forças que tentam combater o Estado Islâmico.
Até agora, a abordagem norte-americana para o conflito tem sido ataques aéreos como parte de uma coalizão internacional, bem como equipar e treinar as forças iraquianas.
O Irã disse que não tem tropas de combate lutando no Iraque, embora alguns membros da Guarda Revolucionária foram mortos na região.
Enquanto isso, na Síria, um ativista disse que aviões de guerra do governo conduziram mais de 15 ataques na cidade central de Palmira e nas áreas próximas, deixando alguns mortos ou feridos.
Os ataques aéreos em Palmira começaram um dia depois do governo ter afirmado que os militantes do Estado Islâmico mataram mais de 400 pessoas, entre tropas e forças do governo desde a última quarta-feira, quando a cidade foi capturada.
Até agora, os ativistas disseram que os ataques eram em sua maioria dentro da cidade e longe dos famosos sítios arqueológicos. Fonte: Associated Press.