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Interpol procura 123 supostos traficantes de migrantes

A Interpol iniciou em outubro a operação "Hydra" para favorecer a troca de informações sobre redes de traficantes de pessoas


	Imigrantes chegam à ilha grega de Lesbos: "São pessoas especialmente difíceis de localizar", disse um porta-voz
 (REUTERS/Yannis Behrakis)

Imigrantes chegam à ilha grega de Lesbos: "São pessoas especialmente difíceis de localizar", disse um porta-voz (REUTERS/Yannis Behrakis)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 10h15.

A organização internacional de cooperação policial Interpol anunciou nesta quinta-feira que está procurando 123 pessoas por suposto envolvimento em uma rede de tráfico de migrantes clandestinos.

A operação chamada "Hydra", com a participação de 44 países e da Europol, o equivalente europeu da Interpol, já resultou na detenção de 26 pessoas e na localização de 31 suspeitos, afirma um comunicado da organização que tem sede em Lyon (França).

A Interpol emitiu alertas de busca para 11 suspeitos e pediu a colaboração da população.

"São pessoas especialmente difíceis de localizar", disse um porta-voz.

Os alvos dos alertas são um malaio procurado pela Espanha, um bósnio procurado pela Croácia, um azerbaijano, um moldavo, um búlgaro, um esloveno, um afegão, um iraquiano, um vietnamita, um paquistanês e um eritreu, todos eles "criminosos procurados a nível internacional".

A Interpol iniciou em outubro a operação "Hydra" para favorecer a troca de informações sobre redes de traficantes de pessoas.

Entre 9 e 13 de maio, a operação mobilizou 28 agentes de polícia especializados na luta contra a imigração clandestina de 24 nacionalidades distintas.

"As redes criminosas envolvidas não se preocupam com a segurança ou o bem-estar das pessoas que recorrem a seus serviços ilegais, para eles esta é apenas uma maneira de fazer negócios com resultados trágicos em todo o mundo", afirma em um comunicado Michael O'Connell, diretor da unidade de apoio operacional da Interpol.

"A operação Hydra tem o objetivo de desmantelar as redes, evitar que se aproveitem do sofrimento das pessoas e levar os acusados à justiça", completou.

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