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Instituição na África do Sul mata mais de 500 tubarões por ano

Comitê de Tubarões de Kwazulu-Natal tem o intuito de tornar as praias mais seguras - já que águas da região são repletas de diferentes tipos de predadores marinhos

Para capturar os animais, o comitê instala redes ao longo da costa, na província de Kwazulu-Natal (Mustafa Ozer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 14h25.

São Paulo - Com o argumento de levar conhecimento para o público, uma instituição pública localizada em Durban, África do Sul, disseca mais de 500 exemplares de tubarões ao ano. A atração é aberta aos telespectadores.

O Comitê de Tubarões de Kwazulu-Natal foi criado na década de 60 com o intuito de tornar as praias sul-africanas no Oceano Índico mais seguras - já que suas águas são repletas de diferentes tipos de predadores marinhos, inclusive as três espécies mais perigosas dos oceanos: o tubarão-de-cabeça-chata, o tubarão-tigre e o tubarão-branco.

Para capturar os animais , o comitê instala redes ao longo da costa, na província de Kwazulu-Natal. No último ano, cerca de 600 tubarões ficaram presos nessas redes. Apenas cem deles foram libertos ainda vivos. A maioria dos animais morre quando se enrosca, porque precisa se movimentar para respirar.

A organização surgiu como o “Comitê de Medidas Anti-Tubarão de Natal”, mas o nome foi alterado pois atualmente não é mais muito aceitável perante a sociedade eliminar animais apenas porque atrapalham atividades humanas. A instituição também executa práticas de conservação, como pesquisa e monitoramento.

A organização possui 17 redes, com cerca de 305 metros cada, na cidade de Durban. As redes são esticadas no mar em locais estratégicos para deter a aproximação dos tubarões da costa. Elas não evitam totalmente que os tubarões cheguem às praias, porém, reduzem drasticamente os ataques dos animais.

Na sede do comitê, há uma exposição sobre os tubarões da região e sessões de dissecação em sete horários na semana. As apresentações são visitadas por turistas, crianças e adultos. Nelas são mostrados os órgãos internos dos tubarões, como o fígado e o estômago, além da elasticidade que esses peixes têm por não terem ossos, mas apenas cartilagens.

Os tubarões dissecados vêm das redes que protegem as praias. Elas são verificadas diariamente por equipes em embarcações motorizadas.

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São Paulo - Com o argumento de levar conhecimento para o público, uma instituição pública localizada em Durban, África do Sul, disseca mais de 500 exemplares de tubarões ao ano. A atração é aberta aos telespectadores.

O Comitê de Tubarões de Kwazulu-Natal foi criado na década de 60 com o intuito de tornar as praias sul-africanas no Oceano Índico mais seguras - já que suas águas são repletas de diferentes tipos de predadores marinhos, inclusive as três espécies mais perigosas dos oceanos: o tubarão-de-cabeça-chata, o tubarão-tigre e o tubarão-branco.

Para capturar os animais , o comitê instala redes ao longo da costa, na província de Kwazulu-Natal. No último ano, cerca de 600 tubarões ficaram presos nessas redes. Apenas cem deles foram libertos ainda vivos. A maioria dos animais morre quando se enrosca, porque precisa se movimentar para respirar.

A organização surgiu como o “Comitê de Medidas Anti-Tubarão de Natal”, mas o nome foi alterado pois atualmente não é mais muito aceitável perante a sociedade eliminar animais apenas porque atrapalham atividades humanas. A instituição também executa práticas de conservação, como pesquisa e monitoramento.

A organização possui 17 redes, com cerca de 305 metros cada, na cidade de Durban. As redes são esticadas no mar em locais estratégicos para deter a aproximação dos tubarões da costa. Elas não evitam totalmente que os tubarões cheguem às praias, porém, reduzem drasticamente os ataques dos animais.

Na sede do comitê, há uma exposição sobre os tubarões da região e sessões de dissecação em sete horários na semana. As apresentações são visitadas por turistas, crianças e adultos. Nelas são mostrados os órgãos internos dos tubarões, como o fígado e o estômago, além da elasticidade que esses peixes têm por não terem ossos, mas apenas cartilagens.

Os tubarões dissecados vêm das redes que protegem as praias. Elas são verificadas diariamente por equipes em embarcações motorizadas.

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