Mundo

Inglaterra condena Israel por tomar terras na Cisjordânia

Governo britânico classificou de "deplorável" a decisão de Israel de se apropriar de uma vasta porção de terra na Cisjordânia


	Cisjordânia: Israel anunciou no domingo a apropriação de terras no assentamento judaico de Etzion
 (Musa al-Shaer/AFP)

Cisjordânia: Israel anunciou no domingo a apropriação de terras no assentamento judaico de Etzion (Musa al-Shaer/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 11h19.

Londres - O governo britânico declarou nesta segunda-feira ter deplorado a decisão de Israel de se apropriar de uma vasta porção de terra na Cisjordânia, território sob ocupação israelense, dizendo que o gesto irá prejudicar seriamente a reputação internacional do Estado judeu.

Israel anunciou no domingo a apropriação de terras no assentamento judaico de Etzion, perto de Belém, medida que um grupo anti-assentamento afirmou ter sido a maior do gênero em 30 anos.

“A Grã-Bretanha deplora a expropriação de 988 acres de terra em torno do assentamento de Etzion realizada pelo governo israelense”, informou o secretário das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, em um comunicado que endossou os pedidos norte-americanos de revisão da decisão.

“Esta é uma decisão particularmente insensata, que chega em momento no qual a prioridade deve ser o cessar-fogo em Gaza, e irá causar um estrago sério na posição de Israel na comunidade internacional.” Cerca de 500 mil judeus israelenses vivem entre os 2,4 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, território que Israel conquistou na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Acompanhe tudo sobre:CisjordâniaConflito árabe-israelenseInglaterraIsraelPaíses ricosPalestina

Mais de Mundo

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de um cessar-fogo, diz embaixador israelense nos EUA