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Infectados por Ebola em Guiné dobram com novos casos

Cerca de 24 novos casos suspeitos e confirmados de ebola foram registrados nas últimas duas semanas, levando a um número total de 53 até esta sexta-feira

Cerca de 24 novos casos suspeitos e confirmados de ebola foram registrados nas últimas duas semanas, levando a um número total de 53 até esta sexta-feira (Cellou Binani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 10h51.

Canacri - O número de doentes pelo vírus ebola dobrou na Guiné na última semana após a descoberta de casos previamente desconhecidos pelas autoridades de saúde, informou uma autoridade do país nesta sexta-feira.

Cerca de 24 novos casos suspeitos e confirmados de ebola foram registrados nas últimas duas semanas, levando a um número total de 53 até esta sexta-feira, disse Fode Tass Sylla, porta-voz da força-tarefa contra o ebola da Guiné.

Sylla disse que o aumento era esperado porque autoridades de saúde só conseguiram acesso agora a vilarejos distantes onde habitantes não permitiram o acesso em tentativas prévias.

Os novos casos destacam as dificuldades das autoridades nos três países mais afetados da África ocidental -Guiné, Serra Leoa e Libéria- diante da tentativa de conter a epidemia que já matou quase 9.000 pessoas.

Embora o número de casos tenha diminuído no início de 2015, na última semana o número de infectados cresceu nos três países pela primeira vez no ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em 10 de janeiro, o governo de Guiné estabeleceu uma meta de 60 dias para erradicar a doença da nação, que produz ouro, minério de ferro e bauxita, mas onde 60 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza.

Existem dúvidas de que a meta consiga ser atingida por conta da falta de confiança nas autoridades de saúde, prática de rituais tradicionais como sepultamentos e desinformação geral sobre a doença.

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Cerca de 24 novos casos suspeitos e confirmados de ebola foram registrados nas últimas duas semanas, levando a um número total de 53 até esta sexta-feira, disse Fode Tass Sylla, porta-voz da força-tarefa contra o ebola da Guiné.

Sylla disse que o aumento era esperado porque autoridades de saúde só conseguiram acesso agora a vilarejos distantes onde habitantes não permitiram o acesso em tentativas prévias.

Os novos casos destacam as dificuldades das autoridades nos três países mais afetados da África ocidental -Guiné, Serra Leoa e Libéria- diante da tentativa de conter a epidemia que já matou quase 9.000 pessoas.

Embora o número de casos tenha diminuído no início de 2015, na última semana o número de infectados cresceu nos três países pela primeira vez no ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em 10 de janeiro, o governo de Guiné estabeleceu uma meta de 60 dias para erradicar a doença da nação, que produz ouro, minério de ferro e bauxita, mas onde 60 por cento da população vive abaixo da linha da pobreza.

Existem dúvidas de que a meta consiga ser atingida por conta da falta de confiança nas autoridades de saúde, prática de rituais tradicionais como sepultamentos e desinformação geral sobre a doença.

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