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Índios realizam 'olimpíada verde' na Rio+20

Os jogos indígenas iniciaram com um ritual no qual desfilaram os principais povos nativos do Brasil, semelhante às cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos

Índios estavam vestidos com roupas típicas, coroas de plumas e pinturas corporais e dançaram e cantaram para outras tribos indígenas presentes no Rio (Noel Villas Bôas/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 11h48.

Rio de Janeiro - Os índios reunidos no Rio de Janeiro por causa da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 começaram nesta quinta-feira uma ''olimpíada verde'' de jogos esportivos para chamar a atenção sobre a necessidade de cuidar da natureza.

Os jogos indígenas iniciaram com um ritual no qual desfilaram os principais povos nativos do Brasil, semelhante às cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.

Os integrantes de cada aldeia, vestidos com roupas típicas, coroas de plumas e pinturas corporais dançaram e cantaram para outras tribos indígenas presentes no Rio.

A cerimônia foi realizada ao anoitecer, em uma pista de terra instalada na aldeia Kari-oca, encontro que reuniu índios no Rio de Janeiro por causa da Rio+20.

No momento da realização, um membro da tribo Terenas agradou o público ao ser içado por seus companheiros enquanto levantava uma bandeira do Brasil. Enquanto isso, os índios guaranis, da região de fronteira com o Paraguai, animaram a noitr com um coro formado por meninas e jovens.

Já os xavantes, índios procedentes da Amazônia brasileira, apresentaram um dos esportes da ''olimpíada verde'', uma corrida realizada com troncos de 150 kg no ombro.


Nos próximos dias também serão realizadas provas de outros esportes tradicionais dos índios brasileiros como tiro com arco, jogo da corda ou lançamento de lança. O futebol é o único esporte dentro do programa dos chamados ''esportes verdes'' que não tem origem indígena.

Até o momento 440 índios chegaram à aldeia Kari-oca, em sua maioria brasileiros. No entanto, também há representantes de povos nativos do Canadá, México, Guatemala, Filipinas, Japão ou Bangladesh.

A previsão dos organizadores era receber 1,2 índios de outros países, mas alguns enfrentaram problemas de transporte. Os índios bolivianos não chegaram ao Brasil porque estão concentrados nos protestos contra a construção de uma estrada na reserva natural de Tipnis, segundo fontes da organização.

A aldeia Kari-oca também foi centro dos debates e assembléias dos índios para definir um documento com reivindicações que será levado à ONU e aos governantes na Rio+20.

A conferência reunirá entre os dias 20 e 22 mais de 100 chefes de Estado e de Governo e cerca de 50 mil delegados oficiais de todo o mundo para discutir sobre desenvolvimento sustentável e economia verde.

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No momento da realização, um membro da tribo Terenas agradou o público ao ser içado por seus companheiros enquanto levantava uma bandeira do Brasil. Enquanto isso, os índios guaranis, da região de fronteira com o Paraguai, animaram a noitr com um coro formado por meninas e jovens.

Já os xavantes, índios procedentes da Amazônia brasileira, apresentaram um dos esportes da ''olimpíada verde'', uma corrida realizada com troncos de 150 kg no ombro.


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Até o momento 440 índios chegaram à aldeia Kari-oca, em sua maioria brasileiros. No entanto, também há representantes de povos nativos do Canadá, México, Guatemala, Filipinas, Japão ou Bangladesh.

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A aldeia Kari-oca também foi centro dos debates e assembléias dos índios para definir um documento com reivindicações que será levado à ONU e aos governantes na Rio+20.

A conferência reunirá entre os dias 20 e 22 mais de 100 chefes de Estado e de Governo e cerca de 50 mil delegados oficiais de todo o mundo para discutir sobre desenvolvimento sustentável e economia verde.

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