Índios começam a preparar terreno para 'aldeia' na Rio+20
A aldeia se chamará Kari-Oca - trocadilho com o nome do gentílico do Rio de Janeiro - e vai receber 1,2 mil nativos procedentes de vários países da América e da África
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 11h50.
Rio de Janeiro - Um grupo de índios brasileiros começou nesta sexta-feira a preparar o terreno para instalar uma ''aldeia'' em pleno Rio de Janeiro, onde nativos de vários países debaterão uma lista de propostas que será apresentada durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ).
A aldeia se chamará Kari-Oca - trocadilho com o nome do gentílico do Rio de Janeiro - e vai receber 1,2 mil nativos procedentes de vários países da América e da África, que realizarão cinco dias de debates com a intenção de obter um consenso sobre sua ideia de desenvolvimento sustentável para expô-la às autoridades mundiais durante a Rio+20.
Os índios pretendem usar terrenos de floresta pertencentes à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
A construção corre a cargo de um grupo de 21 índios procedentes da reserva do Xingu, maior parque indígena da floresta amazônica brasileira.
Os indígenas começaram nesta sexta-feira a limpar o terreno, explicou à Agência Efe o ativista Cícero José Bezerra da Silva, representante da ONG Grama, que colabora com os nativos.
A aldeia terá quatro tendas com capacidade para 30 pessoas, que serão elaboradas com palha e madeira de pindaíba.
Cícero afirmou que os índios possuem a correspondente licença ambiental e afirmou que vão ''compensar'' os danos ambientais que causarem plantando 2 mil árvores no parque ambiental da Pedra Branca, vizinho ao terreno da Fiocruz.
Os debates ocorrerão entre os dias 13 e 17 de junho, quando serão entregues as propostas dos indígenas às Nações Unidas, durante as jornadas de diálogos prévias à Rio+20, a ser realizada entre 20 e 22 do mesmo mês.
O nome eleito para a aldeia, Kari-Oca, significa na língua tupi-guarani ''casa de branco'' e era a expressão que os índios usavam para se referir às cidades dos colonizadores portugueses.
Rio de Janeiro - Um grupo de índios brasileiros começou nesta sexta-feira a preparar o terreno para instalar uma ''aldeia'' em pleno Rio de Janeiro, onde nativos de vários países debaterão uma lista de propostas que será apresentada durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ).
A aldeia se chamará Kari-Oca - trocadilho com o nome do gentílico do Rio de Janeiro - e vai receber 1,2 mil nativos procedentes de vários países da América e da África, que realizarão cinco dias de debates com a intenção de obter um consenso sobre sua ideia de desenvolvimento sustentável para expô-la às autoridades mundiais durante a Rio+20.
Os índios pretendem usar terrenos de floresta pertencentes à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
A construção corre a cargo de um grupo de 21 índios procedentes da reserva do Xingu, maior parque indígena da floresta amazônica brasileira.
Os indígenas começaram nesta sexta-feira a limpar o terreno, explicou à Agência Efe o ativista Cícero José Bezerra da Silva, representante da ONG Grama, que colabora com os nativos.
A aldeia terá quatro tendas com capacidade para 30 pessoas, que serão elaboradas com palha e madeira de pindaíba.
Cícero afirmou que os índios possuem a correspondente licença ambiental e afirmou que vão ''compensar'' os danos ambientais que causarem plantando 2 mil árvores no parque ambiental da Pedra Branca, vizinho ao terreno da Fiocruz.
Os debates ocorrerão entre os dias 13 e 17 de junho, quando serão entregues as propostas dos indígenas às Nações Unidas, durante as jornadas de diálogos prévias à Rio+20, a ser realizada entre 20 e 22 do mesmo mês.
O nome eleito para a aldeia, Kari-Oca, significa na língua tupi-guarani ''casa de branco'' e era a expressão que os índios usavam para se referir às cidades dos colonizadores portugueses.