Índia pode se tornar líder global em Tecnologia Solar Concentrada
Missão solar da Índia foi lançada em janeiro do ano passado e tem uma meta, ambiciosa, de atingir 20 GWe de energia solar até 2022
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2011 às 13h53.
São Paulo - A Missão Solar Nacional Jawaharlal Nehru lançada pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, no ano passado, posicionou a Índia "para se tornar um líder global no crescimento das tecnologias de energia solar concentrada (CSP) ", segundo um novo relatório.
Contudo afirma que a missão deverá ser "implementada de forma pragmática" e deverá ter a iniciação de novas medidas "destinadas a ajudar as empresas indianas através de incentivos fiscais, empréstimos ou de um fundo de capital rotativo".
O relatório, encomendado pelo governo australiano, analisa o contexto, as barreiras e as opções políticas para o crescimento da indústria CSP na Índia.
Em oposição à tecnologia fotovoltaica (PV), a CSP usa sistemas de concentradores espelhados para focar a radiação solar direta para os receptores que convertem a energia térmica em energia mecânica através de uma turbina a vapor e, em seguida, em eletricidade.
A missão solar da Índia foi lançada em janeiro de 2010 e tem uma meta, ambiciosa, de atingir 20 GWe de energia solar até 2022. Na primeira fase, 1 GW de energia conectada à rede solar é prevista para 2013, com uma divisão aproximada entre 50:50 CSP e tecnologias PV.
"CSP tem vantagens em relação à energia fotovoltaica, pois ela pode facilmente incorporar o armazenamento de energia térmica e/ou combustível fóssil impulsionando para fornecer energia despacháveis", diz o relatório.
Afirma também que "O uso de métodos relativamente de 'baixa tecnologia’ de fabricação para os campos de coleta solar, juntamente com o uso de tecnologias de turbinas a vapor adaptada da indústria de geração térmica, faz com que a perspectiva da ampliação da capacidade de CSP seja muito viável".
O relatório descreve a missão solar como "uma medida política inspiradora e visionária” e afirma que “existem terras adequadas mais que suficientes na Índia, com altos recursos de emissão solar direta para atender toda a necessidade de eletricidade da nação, a princípio.”
É descrito também que as regiões com os maiores recursos solares são em grande parte Rajasthan e Gujarat, além de Jammu e Caxemira. "A natureza de alto custo da tecnologia CSP significa que o melhor é construir sistemas nos locais de maior recurso solar, mesmo que eles estejam longe da infra-estrutura existente e dos centros de carga e que algumas perdas de transmissão extra aconteçam."
O relatório observa que algumas das barreiras possíveis para a CSP na Índia são o alto custo atual da eletricidade produzida.
"Para CSP conseguir uma penetração significativa em um dado mercado, milhões de metros quadrados de sistemas de concentrador solar de vários tipos, juntamente com toda a instalação de suporte e infra-estrutura terão de ser fabricados. Instalações e recursos humanos qualificados para fazer isso são necessários", diz o relatório.
Para acelerar o processo de transferência de tecnologia necessária, o relatório recomenda que sejam tomadas medidas políticas que facilite o investimento de capital indiano em empresas CSP existentes no mundo. Os melhores locais na Índia para a localização de usinas CSP estão no noroeste do país.
São Paulo - A Missão Solar Nacional Jawaharlal Nehru lançada pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, no ano passado, posicionou a Índia "para se tornar um líder global no crescimento das tecnologias de energia solar concentrada (CSP) ", segundo um novo relatório.
Contudo afirma que a missão deverá ser "implementada de forma pragmática" e deverá ter a iniciação de novas medidas "destinadas a ajudar as empresas indianas através de incentivos fiscais, empréstimos ou de um fundo de capital rotativo".
O relatório, encomendado pelo governo australiano, analisa o contexto, as barreiras e as opções políticas para o crescimento da indústria CSP na Índia.
Em oposição à tecnologia fotovoltaica (PV), a CSP usa sistemas de concentradores espelhados para focar a radiação solar direta para os receptores que convertem a energia térmica em energia mecânica através de uma turbina a vapor e, em seguida, em eletricidade.
A missão solar da Índia foi lançada em janeiro de 2010 e tem uma meta, ambiciosa, de atingir 20 GWe de energia solar até 2022. Na primeira fase, 1 GW de energia conectada à rede solar é prevista para 2013, com uma divisão aproximada entre 50:50 CSP e tecnologias PV.
"CSP tem vantagens em relação à energia fotovoltaica, pois ela pode facilmente incorporar o armazenamento de energia térmica e/ou combustível fóssil impulsionando para fornecer energia despacháveis", diz o relatório.
Afirma também que "O uso de métodos relativamente de 'baixa tecnologia’ de fabricação para os campos de coleta solar, juntamente com o uso de tecnologias de turbinas a vapor adaptada da indústria de geração térmica, faz com que a perspectiva da ampliação da capacidade de CSP seja muito viável".
O relatório descreve a missão solar como "uma medida política inspiradora e visionária” e afirma que “existem terras adequadas mais que suficientes na Índia, com altos recursos de emissão solar direta para atender toda a necessidade de eletricidade da nação, a princípio.”
É descrito também que as regiões com os maiores recursos solares são em grande parte Rajasthan e Gujarat, além de Jammu e Caxemira. "A natureza de alto custo da tecnologia CSP significa que o melhor é construir sistemas nos locais de maior recurso solar, mesmo que eles estejam longe da infra-estrutura existente e dos centros de carga e que algumas perdas de transmissão extra aconteçam."
O relatório observa que algumas das barreiras possíveis para a CSP na Índia são o alto custo atual da eletricidade produzida.
"Para CSP conseguir uma penetração significativa em um dado mercado, milhões de metros quadrados de sistemas de concentrador solar de vários tipos, juntamente com toda a instalação de suporte e infra-estrutura terão de ser fabricados. Instalações e recursos humanos qualificados para fazer isso são necessários", diz o relatório.
Para acelerar o processo de transferência de tecnologia necessária, o relatório recomenda que sejam tomadas medidas políticas que facilite o investimento de capital indiano em empresas CSP existentes no mundo. Os melhores locais na Índia para a localização de usinas CSP estão no noroeste do país.