Exame Logo

Índia pede garantias a seus cidadãos após ataque nos EUA

''A administração Obama tem que garantir à comunidade indiana no país que terá a certeza de ser protegida'', disse o ministro indiano

O massacre ocorreu na manhã de domingo em um templo sikh em Oak Creek, no estado de Wisconsin (Tasos Katopodis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 20h31.

Nova Délhi  A Índia pediu aos Estados Unidos garantias de proteção para seus cidadãos após o ataque perpetrado no domingo por um homem que matou seis pessoas em um templo sikh localizado em Wisconsin.

O pedido aconteceu no transcurso de uma conversa ocorrida na segunda-feira entre o ministro das Relações Exteriores indiano, S. M. Krishna, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, segundo revelou Krishna à imprensa de seu país.

''A administração Obama tem que garantir à comunidade indiana no país que terá a certeza de ser protegida. Também sugeri que os locais de culto recebam plena proteção'', disse o ministro à agência local ''Ians''.

''Vi que (Hillary) está mais que disposta a fazê-lo e que se encontra tão incomodada (com o ataque) como qualquer um de nós na Índia'', acrescentou.

O massacre ocorreu na manhã de domingo em um templo sikh em Oak Creek, no estado de Wisconsin, e as autoridades assinalaram que investigam os fatos seguindo a hipótese de ''terrorismo doméstico''.

No total, sete pessoas morreram - incluído o agressor - e outras três ficaram gravemente feridas.

Em alguns pontos da Índia houve manifestações de condenação e protesto à espera que os corpos das vítimas sejam repatriados.

Pelo menos quatro dos mortos são de nacionalidade indiana, país onde os sikhs - que representam cerca de 2% da população indiana - têm seus principais centros sagrados.

Nas últimas décadas, os seguidores desta religião, à qual também pertence o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, constituíram comunidades pujantes em alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá.

Veja também

Nova Délhi  A Índia pediu aos Estados Unidos garantias de proteção para seus cidadãos após o ataque perpetrado no domingo por um homem que matou seis pessoas em um templo sikh localizado em Wisconsin.

O pedido aconteceu no transcurso de uma conversa ocorrida na segunda-feira entre o ministro das Relações Exteriores indiano, S. M. Krishna, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, segundo revelou Krishna à imprensa de seu país.

''A administração Obama tem que garantir à comunidade indiana no país que terá a certeza de ser protegida. Também sugeri que os locais de culto recebam plena proteção'', disse o ministro à agência local ''Ians''.

''Vi que (Hillary) está mais que disposta a fazê-lo e que se encontra tão incomodada (com o ataque) como qualquer um de nós na Índia'', acrescentou.

O massacre ocorreu na manhã de domingo em um templo sikh em Oak Creek, no estado de Wisconsin, e as autoridades assinalaram que investigam os fatos seguindo a hipótese de ''terrorismo doméstico''.

No total, sete pessoas morreram - incluído o agressor - e outras três ficaram gravemente feridas.

Em alguns pontos da Índia houve manifestações de condenação e protesto à espera que os corpos das vítimas sejam repatriados.

Pelo menos quatro dos mortos são de nacionalidade indiana, país onde os sikhs - que representam cerca de 2% da população indiana - têm seus principais centros sagrados.

Nas últimas décadas, os seguidores desta religião, à qual também pertence o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, constituíram comunidades pujantes em alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)ÍndiaMortesPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame