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Índia investiga se Paquistão usou falcão para espionagem

De acordo com a versão indiana o falcão tinha "uma antena convencional" em uma das argolas e, na outra, um pequeno dispositivo "que pode ser uma pequena câmera"

Falcão: os restos mortais da ave foram encontrados hoje por uma patrulha da força de segurança fronteiriça (BSF) próximo à cidade de Jaisalmer. (IUCN)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 14h50.

Nova Délhi - As forças armadas indianas investigam se um falcão equipado com dispositivos tecnológicos e que foi encontrado morto nesta segunda-feira na fronteira com o Paquistão era utilizado pelo país vizinho para espionar seu território.

Os restos mortais da ave foram encontrados hoje por uma patrulha da força de segurança fronteiriça (BSF) próximo à cidade de Jaisalmer, no estado de Rajastão, no noroeste da Índia.

"Só restavam os ossos. O falcão já deve ter morrido há um tempo, mas ainda havia duas argolas nas suas patas", explicou por telefone à Agência Efe o diretor-geral da BSF no Rajastão, R.K. Thapa.

De acordo com esta versão, o falcão tinha "uma antena convencional" de 25 centímetros de comprimento em uma das argolas e, na outra, um pequeno dispositivo que "está sendo inspecionado" e "que pode ser uma pequena câmera".

"Neste momento, não podemos descartar que as forças paquistanesas tenham utilizado a ave para espionar nosso território", disse a fonte.

Thapa afirmou também que, na parte paquistanesa próxima à fronteira, há muitos caçadores que às vezes utilizam falcões para localizar outras aves de menor porte. Por isso, é possível que o pássaro encontrado morto fosse utilizado para esta atividade, e não para espionagem.

A Índia e o Paquistão mantêm uma grande rivalidade desde a independência do Império Britânico e do estabelecimento das fronteiras, em 1947, o que levou os dois países a se enfrentarem em três guerras e em vários conflitos menores.

A fronteira indo-paquistanesa, especialmente na disputada região da Caxemira, é uma das áreas mais militarizadas do planeta.

Os dois países já acusaram um ao outro de utilizar animais como pombas e macacos para espionar o território vizinho em diversas ocasiões.

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"Só restavam os ossos. O falcão já deve ter morrido há um tempo, mas ainda havia duas argolas nas suas patas", explicou por telefone à Agência Efe o diretor-geral da BSF no Rajastão, R.K. Thapa.

De acordo com esta versão, o falcão tinha "uma antena convencional" de 25 centímetros de comprimento em uma das argolas e, na outra, um pequeno dispositivo que "está sendo inspecionado" e "que pode ser uma pequena câmera".

"Neste momento, não podemos descartar que as forças paquistanesas tenham utilizado a ave para espionar nosso território", disse a fonte.

Thapa afirmou também que, na parte paquistanesa próxima à fronteira, há muitos caçadores que às vezes utilizam falcões para localizar outras aves de menor porte. Por isso, é possível que o pássaro encontrado morto fosse utilizado para esta atividade, e não para espionagem.

A Índia e o Paquistão mantêm uma grande rivalidade desde a independência do Império Britânico e do estabelecimento das fronteiras, em 1947, o que levou os dois países a se enfrentarem em três guerras e em vários conflitos menores.

A fronteira indo-paquistanesa, especialmente na disputada região da Caxemira, é uma das áreas mais militarizadas do planeta.

Os dois países já acusaram um ao outro de utilizar animais como pombas e macacos para espionar o território vizinho em diversas ocasiões.

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