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Incêndio florestal deixa ao menos 62 mortos em Portugal

O incêndio atingiu vários povoados, o que dificulta no momento uma avaliação sobre o total dos danos

Floresta pega fogo perto de Bouca, em Portugal (REUTERS/Rafael Marchante/Reuters)

Floresta pega fogo perto de Bouca, em Portugal (REUTERS/Rafael Marchante/Reuters)

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AFP

Publicado em 18 de junho de 2017 às 09h28.

Última atualização em 18 de junho de 2017 às 09h40.

Um grande incêndio florestal deixou ao menos 62 mortos, muitos deles carbonizados no interior de seus veículos, e dezenas de feridos no centro de Portugal, onde neste domingo os bombeiros seguiam lutando contra as chamas.

Cerca de 700 bombeiros e 220 veículos combatiam o fogo que se declarou na tarde de sábado na localidade de Pedrogão Grande, a 50 km de Coimbra, na região de Leira, e se estendeu para várias frentes.

Segundo o novo balanço anunciado pelo secretário de Estado do Interior, Jorge Gomes, o incêndio deixou 62 mortos e cerca de 60 feridos. São quatro os focos do incêndio.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, viajou à zona atingida para prestar suas condolências às famílias das vítimas, e "compartilha sua dor, em nome de todos os portugueses".

Marcelo Rebelo de Sousa destacou o trabalho dos bombeiros, "que fazem o máximo possível" diante das difíceis condições.

O incêndio atingiu vários povoados, o que dificulta no momento uma avaliação sobre o total dos danos.

No sábado, um forte calor atingiu Portugal, com temperaturas que superaram os 40 graus em várias regiões.

Relativamente poupado nos anos de 2014 e 2015, Portugal foi duramente atingido no ano passado pelos incêndios florestais, que devastaram mais de 100 mil hectares em seu território continental.

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