Inaugurado controverso centro religioso em Viena
O objetivo do centro é promover o diálogo entre religiões
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 09h26.
Viena - Os conflitos no Oriente Médio ou no Mali ilustram a urgência de um diálogo entre religiões, afirmou o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, na inauguração na segunda-feira em Viena de um controverso centro financiado pela Arábia Saudita para promover o diálogo entre religiões.
O Centro Internacional Rei Abdullah Ben Abdelaziz para o Diálogo Religioso e Intercultural (KAICIID), criado em conjunto pela Arábia Saudita, Áustria e Espanha, apoiado pelo Vaticano, abriu oficialmente as portas na segunda-feira.
Os opositores do centro temem que Riad o utilize para fazer propaganda do wahabismo, uma ala radical do Islã que aplica estritamente a sharia, a lei islâmica em vigor na Arábia Saudita.
Mas Ban Ki-moon destacou que um centro como este é mais necessário do que nunca.
"Basta ler as manchetes do dia para entender que esta missão é vital", declarou o secretário-geral, que citou os conflitos na Síria e no Mali, assim como a disputa entre israelenses e palestinos, em uma cerimônia no palácio Hofburg.
O centro terá estatuto de organização internacional e o objetivo é servir de "plataforma para facilitar o diálogo e a compreensão entre religiões e culturas, reforçar a cooperação, respeitar a diversidade, a justiça e a paz".
Representantes das principais religiões compareceram à inauguração.
Viena - Os conflitos no Oriente Médio ou no Mali ilustram a urgência de um diálogo entre religiões, afirmou o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, na inauguração na segunda-feira em Viena de um controverso centro financiado pela Arábia Saudita para promover o diálogo entre religiões.
O Centro Internacional Rei Abdullah Ben Abdelaziz para o Diálogo Religioso e Intercultural (KAICIID), criado em conjunto pela Arábia Saudita, Áustria e Espanha, apoiado pelo Vaticano, abriu oficialmente as portas na segunda-feira.
Os opositores do centro temem que Riad o utilize para fazer propaganda do wahabismo, uma ala radical do Islã que aplica estritamente a sharia, a lei islâmica em vigor na Arábia Saudita.
Mas Ban Ki-moon destacou que um centro como este é mais necessário do que nunca.
"Basta ler as manchetes do dia para entender que esta missão é vital", declarou o secretário-geral, que citou os conflitos na Síria e no Mali, assim como a disputa entre israelenses e palestinos, em uma cerimônia no palácio Hofburg.
O centro terá estatuto de organização internacional e o objetivo é servir de "plataforma para facilitar o diálogo e a compreensão entre religiões e culturas, reforçar a cooperação, respeitar a diversidade, a justiça e a paz".
Representantes das principais religiões compareceram à inauguração.