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Imigrantes africanos iniciam greve de fome em Israel

Cerca de mil africanos, principalmente da Eritreia e do Sudão, protestam contra condições "desumanas" nas instalações do campo de refugiados em Holot, Israel

Refugiados africanos: manifestantes alegam que campo em Holot é semelhante a uma prisão (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 16h34.

Jerusalém - Centenas de imigrantes africanos ilegais em Israel começaram uma greve de fome nesta segunda-feira depois que a polícia forçou uma retirada próxima à fronteira com o Egito .

Cerca de mil africanos, principalmente da Eritreia e do Sudão, marcharam desde sexta-feira para a fronteira com o Egito e montaram um acampamento improvisado para protestar contra as condições "desumanas" nas instalações do campo de refugiados em Holot, no sul do Israel.

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Na noite de ontem, houve conflito com as forças de segurança.

Israel abriu o campo de Holot para abrigar os milhares de imigrantes ilegais que chegam ao seu território e deixa-o aberto durante o dia, mas bloqueado à noite.

Os manifestantes alegam que Holot é semelhante a uma prisão e dizem que o campo é prova do fracasso de Israel em sua política imigratória.

Os imigrantes pedem que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR, na sigla em inglês) intervenha para permitir-lhes que imigrem a outro país.

"Pedimos à ACNUR para encontrar uma solução urgente para esta situação e para proteger os nossos direitos como pessoas que viemos para Israel em busca de asilo e abrigo", diz o comunicado com imigrantes.

A porta-voz dos serviços de Imigração do ministro israelense do Interior, Sabine Hadad, indicou que a polícia retirou 779 imigrantes nesta operação, na qual cinco imigrantes e cinco agentes ficaram feridos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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