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Militares dos EUA podem desestabilizar Ucrânia, diz Kremlin

A Ucrânia tem reiteradamente pedido ajuda internacional para aumentar sua capacidade defensiva

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov: "poderia desestabilizar a situação" (REUTERS/Maxim Shemetov)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 09h07.

Moscou/Kiev - O governo russo afirmou nesta sexta-feira que a chegada de cerca de 300 paraquedistas norte-americanos à Ucrânia para treinar a Guarda Nacional de Kiev pode desestabilizar a situação no leste do país, onde separatistas pró-Rússia estão lutando contra as forças do governo ucraniano.

A Ucrânia tem reiteradamente pedido ajuda internacional para aumentar sua capacidade defensiva, mas os países ocidentais vem rejeitando seus pedidos de fornecimento de armas, embora ofereçam ajuda militar não letal e treinamento.

"A participação de instrutores ou especialistas de terceiros países em território ucraniano, quando o conflito interno ucraniano não está resolvido ... poderia desestabilizar a situação", disse a repórteres em Moscou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante uma teleconferência.

Ele estava se referindo à chegada dos paraquedistas norte-americanos ao oeste da Ucrânia nesta semana para começar uma rodada de treinamento de seis meses, com três batalhões.

A Ucrânia e países ocidentais acusam a Rússia de interferir no conflito por meio do envio de tropas e armas. Moscou nega essas acusações e adverte contra a influência ocidental excessiva na Ucrânia.

A missão de treinamento, divulgada pela primeira vez em agosto do ano passado, deveria ter começado em março, mas foi suspensa até que fossem alcançados novos progressos na implementação de um acordo de cessar-fogo, pactuado em fevereiro, para acabar com um conflito no qual mais de 6.100 pessoas foram mortos.

A trégua continua tecnicamente em vigor, apesar de relatos quase diários de vítimas e de violações do cessar-fogo.

A Grã-Bretanha já enviou militares para treinar tropas ucranianas, enquanto o Canadá e Polônia se comprometeram a mandar instrutores este ano.

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A Ucrânia tem reiteradamente pedido ajuda internacional para aumentar sua capacidade defensiva, mas os países ocidentais vem rejeitando seus pedidos de fornecimento de armas, embora ofereçam ajuda militar não letal e treinamento.

"A participação de instrutores ou especialistas de terceiros países em território ucraniano, quando o conflito interno ucraniano não está resolvido ... poderia desestabilizar a situação", disse a repórteres em Moscou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante uma teleconferência.

Ele estava se referindo à chegada dos paraquedistas norte-americanos ao oeste da Ucrânia nesta semana para começar uma rodada de treinamento de seis meses, com três batalhões.

A Ucrânia e países ocidentais acusam a Rússia de interferir no conflito por meio do envio de tropas e armas. Moscou nega essas acusações e adverte contra a influência ocidental excessiva na Ucrânia.

A missão de treinamento, divulgada pela primeira vez em agosto do ano passado, deveria ter começado em março, mas foi suspensa até que fossem alcançados novos progressos na implementação de um acordo de cessar-fogo, pactuado em fevereiro, para acabar com um conflito no qual mais de 6.100 pessoas foram mortos.

A trégua continua tecnicamente em vigor, apesar de relatos quase diários de vítimas e de violações do cessar-fogo.

A Grã-Bretanha já enviou militares para treinar tropas ucranianas, enquanto o Canadá e Polônia se comprometeram a mandar instrutores este ano.

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