Igreja Católica argentina batiza filha de lésbicas
Cerimônia de batismo teve como madrinha a presidente Cristina Kirchner, no primeiro evento desse tipo no país
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2014 às 16h45.
A Igreja Católica argentina batizou neste sábado a filha de um casal de lésbicas em uma cerimônia que teve como madrinha a presidente Cristina Kirchner, no primeiro evento desse tipo no país, visto como um gesto de abertura da instituição conduzida pelo papa Francisco.
Umma, nascida em janeiro depois de ser concebida por fertilização assistida, recebeu o sacramento na Catedral de Córdoba (centro) com autorização do arcebispo Carlos Ñáñez e teve como madrinha aquela que mais apoiou a lei que permitiu o casamento entre Carina Villarroel (32 anos) e Soledad Ortiz (28) em 2013.
Kirchner não compareceu à cerimônia e enviou em seu lugar um funcionário do governo.
"Ela deixou uma mensagem social muito grande ao aceitar o convite", afirmou Carina à AFP.
Embora existam antecedentes em outros países, o fato é inédito para um casal de lésbicas na Argentina, terra natal do papa Francisco, que, como arcebispo de Buenos Aires, opôs-se ao matrimônio homossexual, embora tenha defendido a concessão do batismo sem distinções em um país com 75% de católicos.
"Isto marca um precedente. A Igreja abriu uma porta muito grande depois de tanta luta e discriminação", disse Carina.
Desde que foi eleito papa em 2013, Francisco promoveu um amplo debate sobre a família contemporânea e convocou dois sínodos (assembleias de bispos) para 2014 e 2015.
Temas tabu para a Igreja, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as uniões de fato, o aborto, a adoção por casais homossexuais, a comunhão de divorciados e o controle da natalidade estão em um questionário enviado aos bispos de todo o mundo, o que permite prever decisões a respeito desses temas.
David Geffen criou as gravadoras Asylum Records e Geffen Records, que lançaram bandas como Aerosmith e Guns N’Roses. Ele é co-fundador do estúdio de cinema DreamWorks. Hoje, aos 71 anos, está aposentado. Sua fortuna está em ações e em uma das maiores coleções privadas de obras de arte do mundo, estimada em 2 bilhões de dólares.
Nascida James Pritzker, Jennifer, de 62 anos, anunciou, em agosto de 2013, que viveria sua vida como uma mulher. Tenente-coronel aposentada do exército, Jennifer é uma das herdeiras da família Pritzker, que ficou bilionária com a venda da rede de hotéis Hyatt. Ela é presidente executiva da empresa de administração de riquezas Tawani Enterprises.
Fortuna: 1,65 bilhão de dólares Domenico Dolce, 55 anos, é co-fundador da marca italiana Dolce & Gabbana . Ele e Stefano Gabbana, seu parceiro nos negócios – e antigo parceiro na vida – são dois dos mais poderosos homens da moda. Ambos foram considerados culpados pela justiça italiana por deixar de pagar 277 milhões de dólares em impostos, mas a dupla vai apelar.
Stefano Gabbana, 51 anos, é co-fundador da marca italiana Dolce & Gabbana e ex-parceiro de vida de seu sócio, Domenico Dolce. Além do processo na justiça italiana por deixar de pagar impostos, a dupla ainda divide um iate Regina D’Itália.
Jon, 55 anos, é um dos herdeiros de Homer Stryker, o médico cirurgião inventor da cama móvel de hospitais e fundador da fabricante de equipamentos médicos Stryker Corp. Ele é o fundador da Arcus Foundation, uma organização que apoia o avanço dos direitos homossexuais pelo mundo. Stryker também é um dos maiores doadores do mundo para movimentos LGBT.
Este é o ano de estreia de Michael Kors na lista de bilionários da Forbes. O fundador da grife de roupas feminina que leva seu nome viu sua fortuna subir desde 2011, quando a empresa realizou sua oferta pública de ações. Kors começou a ficar conhecido pelo público fora dos Estados Unidos em 2004, ano de sua estreia como jurado do reality show Project Runway.