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Hungria intercepta 5.544 refugiados no final de semana

O maior grupo, de 145 pessoas, entrou no país nas cercanias de Röszke, cidade situada na fronteira com a Sérvia

Manifestantes contrários à construção de muro contra imigração na Hungria: autoridades registraram em 2015 mais de 100 mil refugiados, que chegam de países em conflito e através da Sérvia (Bernadett Szabo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 08h16.

Budapeste - As autoridades húngaras interceptaram no fim de semana passado 5.544 pessoas, entre eles 942 menores, que entraram de forma ilegal no país húngaro, fugindo dos conflitos em seus países, informou nesta segunda-feira a polícia.

O maior grupo, de 145 pessoas (48 paquistaneses, 38 afegãos, 35 bengalis e outros), entrou no país nas cercanias de Röszke, cidade situada na fronteira com a Sérvia .

A polícia investiga nove pessoas por falsificação de documentos e a outras sete por tráfico humano.

As autoridades registraram em 2015 mais de 100 mil refugiados, que na grande maioria chegam de países em conflito e através da Sérvia, desde onde seguem viagem a países mais ricos da Europa, como a Áustria, Alemanha e Suécia.

O governo do primeiro-ministro, o conservador de Viktor Orbán, iniciou a construção de uma cerca na fronteira com a Sérvia para parar a imigração.

Essa atitude causou um aumento do número de refugiados que passam pela fronteira, para poder atravessá-la antes do fim da construção da cerca, previsto para o final deste mês.

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Budapeste - As autoridades húngaras interceptaram no fim de semana passado 5.544 pessoas, entre eles 942 menores, que entraram de forma ilegal no país húngaro, fugindo dos conflitos em seus países, informou nesta segunda-feira a polícia.

O maior grupo, de 145 pessoas (48 paquistaneses, 38 afegãos, 35 bengalis e outros), entrou no país nas cercanias de Röszke, cidade situada na fronteira com a Sérvia .

A polícia investiga nove pessoas por falsificação de documentos e a outras sete por tráfico humano.

As autoridades registraram em 2015 mais de 100 mil refugiados, que na grande maioria chegam de países em conflito e através da Sérvia, desde onde seguem viagem a países mais ricos da Europa, como a Áustria, Alemanha e Suécia.

O governo do primeiro-ministro, o conservador de Viktor Orbán, iniciou a construção de uma cerca na fronteira com a Sérvia para parar a imigração.

Essa atitude causou um aumento do número de refugiados que passam pela fronteira, para poder atravessá-la antes do fim da construção da cerca, previsto para o final deste mês.

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