Hu Jintao adverte contra ocidentalização da cultura
Os comentários do presidente foram publicados na revista do partido comunista "A busca da verdade"
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 06h50.
Pequim - O presidente chinês, Hu Jintao, fez uma advertência contra as forças "hostis", que segundo ele tentam "ocidentalizar" a cultura da China, e defende que a mesma seja promovida de maneira mais eficiente no exterior.
Os comentários foram publicados na revista do partido comunista "A busca da verdade", no momento em que a China tenta difundir sua cultura no exterior, um instrumento importante de seu "soft power".
"As forças internacionais hostis redobram esforços para nos ocidentalizar e dividir", afirma no artigo, no qual menciona o "âmbito ideológico e cultural".
"Devemos ter consciência da gravidade e da complexidade, e adotar medidas fortes para impedi-las e administrá-las", completa Hu Jintao.
O presidente chinês também defende o desenvolvimento da cultura chinesa para "responder a demanda crescente da população no plano espiritual e cultural".
"A influência internacional da cultura chinesa não está à altura do status internacional da China", criticou Hu, que em outubro deixar o cargo à frente do Partido Comunista e em 2013 a presidência.
"A cultura do Ocidente é forte no plano internacional e a nossa é frágil", completou.
Os comentários foram divulgados no momento em que Pequim reforça o controle na internet e em todos os meios de comunicação para deixá-los a serviço da propaganda oficial.
A China também elevou o orçamento para a expansão de seus meios de comunicação no exterior, incluindo a agência Xinhua, a televisão estatal e a Rádio China Internacional.
Pequim - O presidente chinês, Hu Jintao, fez uma advertência contra as forças "hostis", que segundo ele tentam "ocidentalizar" a cultura da China, e defende que a mesma seja promovida de maneira mais eficiente no exterior.
Os comentários foram publicados na revista do partido comunista "A busca da verdade", no momento em que a China tenta difundir sua cultura no exterior, um instrumento importante de seu "soft power".
"As forças internacionais hostis redobram esforços para nos ocidentalizar e dividir", afirma no artigo, no qual menciona o "âmbito ideológico e cultural".
"Devemos ter consciência da gravidade e da complexidade, e adotar medidas fortes para impedi-las e administrá-las", completa Hu Jintao.
O presidente chinês também defende o desenvolvimento da cultura chinesa para "responder a demanda crescente da população no plano espiritual e cultural".
"A influência internacional da cultura chinesa não está à altura do status internacional da China", criticou Hu, que em outubro deixar o cargo à frente do Partido Comunista e em 2013 a presidência.
"A cultura do Ocidente é forte no plano internacional e a nossa é frágil", completou.
Os comentários foram divulgados no momento em que Pequim reforça o controle na internet e em todos os meios de comunicação para deixá-los a serviço da propaganda oficial.
A China também elevou o orçamento para a expansão de seus meios de comunicação no exterior, incluindo a agência Xinhua, a televisão estatal e a Rádio China Internacional.