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HRW pede que EUA ampliem lista de sanções à Coreia do Norte

Estas sanções, que afetam o líder Kim Jong-un, assim como outros 10 funcionários, supõem o congelamento das propriedades que possam ter sob jurisdição americana


	Kim Jong Un: "Os Estados Unidos devem realizar mais investigações e ampliar ainda mais a lista"
 (KCNA / Reuters)

Kim Jong Un: "Os Estados Unidos devem realizar mais investigações e ampliar ainda mais a lista" (KCNA / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 08h14.

Seul - A organização internacional Human Rights Watch qualificou nesta quinta-feira como "um grande passo" as novas sanções dos EUA ao líder e altos cargos da Coreia do Norte e pediu a Washington que amplie ainda mais a lista de violadores de direitos humanos.

"Foi dado um grande passo adiante na hora de conseguir justiça para as inumeráveis vítimas das violações dos direitos humanos na Coreia do Norte", afirmou Phil Robertson, subdiretor da HRW na Ásia, em comunicado para avaliar as sanções anunciadas na quarta-feira pelo Departamento do Tesouro americano.

Estas sanções, que afetam o líder Kim Jong-un, assim como outros dez funcionários norte-coreanos e cinco entidades do país, supõem o congelamento das propriedades que possam ter sob jurisdição americana e a proibição aos cidadãos dos EUA de envolver-se com eles em transações financeiras.

"Os Estados Unidos devem realizar mais investigações e ampliar ainda mais a lista" liderada pelo jovem ditador, disse o representante da HRW.

Além disso, a ONG pediu ao governo de Barack Obama que "envie às autoridades da Coreia do Norte a clara mensagem de que suas decisões de violar os direitos terão consequências porque o mundo observa de perto e os julgará".

As novas sanções têm um grande valor simbólico com a inclusão de Kim Jong-un na lista de líderes sancionados pelos Estados Unidos, como foram no passado o sírio Bashar al Assad, o líbio Muammar Kadafi, o iraquiano Saddam Hussein e o zimbabuano Robert Mugabe.

Espera-se que, na prática, dificultem ainda mais as transações da Coreia do Norte em bancos e entidades financeiras internacionais e acabem com o "anonimato" sob o qual operavam muitos dos funcionários identificados na terça-feira como violadores de direitos humanos, segundo o Departamento do Tesouro.

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