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HRW denuncia torturas da polícia etíope a presos políticos

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou que a polícia etíope torturou e maltratou presos políticos de seu principal centro de investigação

Mulheres atravessando a rua na Etiópia: os presos foram submetidos a contínuos maus tratos e não tiveram direito a ligar para parentes ou advogados (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 10h04.

Nairóbi - A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou que a polícia etíope torturou e maltratou presos políticos de seu principal centro de investigação, situado em Adis-Abeba, para obter confissões assinadas.

Segundo um relatório publicado nesta sexta-feira, entre os torturados estão políticos da oposição , jornalistas, organizadores de protestos e supostos simpatizantes de grupos insurgentes.

Os presos, detidos no centro de Maekelawi, foram submetidos a contínuos maus tratos e não tiveram direito a ligar para parentes ou advogados.

A diretora adjunta da HRW na África, Leslie Lefkow, conta que é uma prática habitual ordenada pelas autoridades etíopes, que desde as eleições de 2005 intensificaram sua repressão.

Segundo os testemunhos colhidos de 35 dos presos, a HRW constatou que os agentes utilizaram métodos coercitivos, incluindo surras e ameaças, para obrigar os detidos a assinarem declarações e confissões.

Os depoimentos foram utilizadas como provas nos tribunais ou para conseguir que os detidos trabalhassem para as autoridades etíopes após serem libertados.

Martin Schibbye, um jornalista sueco preso em Maekelawi em 2011, descreve no relatório que a prisão tem um sistema organizado para obter confissões sob violência física e coação.

A HRW afirma que a Etiópia restringiu duramente a fiscalização independente do respeito aos direitos humanos, o que dificulta o acompanhamento das condições de detenção em Maekelawi.

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Segundo um relatório publicado nesta sexta-feira, entre os torturados estão políticos da oposição , jornalistas, organizadores de protestos e supostos simpatizantes de grupos insurgentes.

Os presos, detidos no centro de Maekelawi, foram submetidos a contínuos maus tratos e não tiveram direito a ligar para parentes ou advogados.

A diretora adjunta da HRW na África, Leslie Lefkow, conta que é uma prática habitual ordenada pelas autoridades etíopes, que desde as eleições de 2005 intensificaram sua repressão.

Segundo os testemunhos colhidos de 35 dos presos, a HRW constatou que os agentes utilizaram métodos coercitivos, incluindo surras e ameaças, para obrigar os detidos a assinarem declarações e confissões.

Os depoimentos foram utilizadas como provas nos tribunais ou para conseguir que os detidos trabalhassem para as autoridades etíopes após serem libertados.

Martin Schibbye, um jornalista sueco preso em Maekelawi em 2011, descreve no relatório que a prisão tem um sistema organizado para obter confissões sob violência física e coação.

A HRW afirma que a Etiópia restringiu duramente a fiscalização independente do respeito aos direitos humanos, o que dificulta o acompanhamento das condições de detenção em Maekelawi.

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