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Homens armados matam 15 soldados e 2 civis no Egito

Não houve reivindicação do ataque, mas o grupo radical Estado Islâmico, que controla partes do Iraque e da Síria, já realizou operações similares

Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi: ele afirma que os militantes na vizinha Líbia também representam uma ameaça ao Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 09h41.

Ismailia - Homens armados com lança-granadas atacaram diversos postos militares na região egípcia do Sinai, nesta quinta-feira, e mataram 15 soldados e dois civis, disseram fontes de segurança, desafiando uma das maiores operações de combate a insurgentes na história do país.

Não houve reivindicação de responsabilidade de imediato para o ataque, mas militantes que apoiam o grupo radical Estado Islâmico , que controla partes do Iraque e da Síria, já realizaram operações similares na península do Sinai.

O Egito está se recuperando gradualmente de anos seguidos de crise política após a derrubada do autocrata Hosni Mubarak em 2011, e o investimento externo começou a voltar.

Mas o país ainda enfrenta desafios de segurança em diferentes frentes.

Militantes no Sinai já mataram centenas de soldados e policiais desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana e primeiro líder eleito livremente no país, em 2013, após grandes protestos contra seu governo.

Essa insurgência também se espalhou para outras partes do Egito, apesar de os ataques em cidades serem normalmente menos graves.

O presidente Abdel Fattah al-Sisi, que lidera uma iniciativa árabe pela criação de uma força militar conjunta para enfrentar os problemas de segurança da região, afirma que os militantes na vizinha Líbia também representam uma ameaça ao Egito.

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Não houve reivindicação de responsabilidade de imediato para o ataque, mas militantes que apoiam o grupo radical Estado Islâmico , que controla partes do Iraque e da Síria, já realizaram operações similares na península do Sinai.

O Egito está se recuperando gradualmente de anos seguidos de crise política após a derrubada do autocrata Hosni Mubarak em 2011, e o investimento externo começou a voltar.

Mas o país ainda enfrenta desafios de segurança em diferentes frentes.

Militantes no Sinai já mataram centenas de soldados e policiais desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana e primeiro líder eleito livremente no país, em 2013, após grandes protestos contra seu governo.

Essa insurgência também se espalhou para outras partes do Egito, apesar de os ataques em cidades serem normalmente menos graves.

O presidente Abdel Fattah al-Sisi, que lidera uma iniciativa árabe pela criação de uma força militar conjunta para enfrentar os problemas de segurança da região, afirma que os militantes na vizinha Líbia também representam uma ameaça ao Egito.

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