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Hollande quer bandeiras em casas para vítimas de Paris

Presidente da França pediu aos conterrâneos para que coloquem bandeiras do país em suas casas como homenagem às vítimas dos atentados de 13 de novembro


	Fraçois Hollande: objetivo é "permitir a todos participar de uma forma ou de outra" das homenagens que serão realizadas na próxima sexta-feira
 (Philippe Wojazer/REUTERS)

Fraçois Hollande: objetivo é "permitir a todos participar de uma forma ou de outra" das homenagens que serão realizadas na próxima sexta-feira (Philippe Wojazer/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 15h14.

Paris - O presidente da França, François Hollande, pediu nesta quarta-feira que os cidadãos do país coloquem bandeiras francesas na frente de suas casas por causa da homenagem oficial às vítimas dos atentados de Paris que será realizada sexta-feira.

Hollande afirmou, durante uma reunião do Conselho de Ministros, que estarão na homenagem os familiares das vítimas dos atentados de Paris, segundo relatou em entrevista coletiva posterior o porta-voz do governo, Stéphane Le Foll.

"Todos os franceses poderão também participar da homenagem enfeitando seus domicílios com uma bandeira azul, branca e vermelha, as cores da França", destacou o porta-voz do governo.

O objetivo é "permitir a todos participar de uma forma ou de outra", já que nem todos poderão comparecer ao ato, que será realizado em frente ao Palácio dos Inválidos, local que deve receber mais de mil pessoas durante a cerimônia.

"Tentamos propor algo que permita a cada francês na sexta-feira tomar parte também na homenagem", insistiu.

Alguns familiares criticaram a homenagem oficial às vítimas dos atentados que provocaram a morte de 130 pessoas.

É o caso da irmã de François-Xavier Prévost, morto na casa de shows Bataclan, que convocou um boicote ao evento em uma mensagem publicada na última segunda-feira na rede social Facebook.

"Não, obrigado, senhor presidente, senhores políticos. Não queremos suas mãos estendidas nem suas homenagens e os culpamos pelo ocorrido", descartou.

Na publicação, compartilhada 17 mil vezes, ela criticou o fato de "ser possível viajar à Síria e voltar à França" e que indivíduos fichados por radicalização "circulem livremente". 

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