Mundo

Hollande ordena bandeiras a meio mastro em honra de refém

François Hollande ordenou 3 dias de bandeiras a meio mastro em honra a Hervé Gourdel, executado na quarta por um grupo jihadista


	Hérve Gourdel em vídeo que mostra sua decapitação por jihadistas
 (Ho)

Hérve Gourdel em vídeo que mostra sua decapitação por jihadistas (Ho)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 10h45.

Paris - O presidente da França, François Hollande, ordenou nesta quinta-feira que a partir de amanhã e até domingo todas as bandeiras dos prédios públicos ondeiem a meio mastro em honra ao cidadão francês Hervé Gourdel, executado na quarta por um grupo vinculado ao jihadista Estado Islâmico (EI).

Assim afirmou o porta-voz do Governo, Stéphane Le Foll, no final do Conselho de Ministros e pouco antes da realização de uma reunião restrita de Defesa para analisar o risco jihadista na França e no exterior.

O presidente lembrou aos ministros os três princípios que segundo ele guiam a ação da França: a determinação, o sangue frio e a vigilância para proteger os franceses tanto dentro como fora das fronteiras nacionais.

Hollande também ressaltou a necessidade de união e de coesão e anunciou que esta mesma manhã foi realizada uma nova intervenção aérea no Iraque.

"A França não cederá jamais. Não se deixa intimidar", acrescentou o primeiro- ministro, Manuel Valls, em reação à morte do refém francês pelo grupo Jund al Jilafa, que o tinha sequestrado no domingo nas montanhas da Cabília, ao leste da Argélia.

A reunião desta manhã, na qual também participou Valls, buscava examinar a estratégia da campanha de bombardeios no Iraque, iniciada na sexta-feira passada, e as consequências da morte de Gourdel para a segurança interior e exterior.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEuropaFrançaFrançois HollandeIslamismoPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Argentina conclui obra-chave para levar gás ao centro-norte do país e ao Brasil

MP da Argentina pede convocação de Fernández para depor em caso de violência de gênero

Exército anuncia novas ordens de alistamento para judeus ultraortodoxos em Israel

Eleição nos EUA: país reforça segurança de trabalhadores e das urnas