Hillary Clinton: "se o FBI está te observando por supostas ligações com terroristas, você não deve ser capaz de apenas ir comprar uma arma" (Trevor Collens/AFP)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2016 às 22h31.
Cleveland - A pré-candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, denunciou a "inflamada retórica antimuçulmana" e propôs a elaboração leis de armamento mais restritas no país, em sua primeira manifestação sobre o assunto após o atentado em uma boate gay em Orlando que deixou 49 mortos no domingo.
"Se o FBI está te observando por supostas ligações com terroristas, você não deve ser capaz de apenas ir comprar uma arma", disse a candidata. Omar Mateen, o atirador deste domingo, foi investigado pela Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA.
Os comentários de Hillary contrastaram com a reação de seu provável rival republicano, Donald Trump, que afirmou que parte da culpa pelo atentado na Flórida é das leis imigratórias flexíveis. O magnata também ampliou sua proposta de banir a entrada de imigrantes muçulmanos nos EUA.
"A questão fundamental é que a única razão pela qual o assassino estava nos EUA, em primeiro lugar, é porque permitiram que sua família viesse até aqui", disse Trump, em uma referência ao atirador que nasceu nos EUA, mas os pais emigraram do Afeganistão.
Clinton denunciou a "inflamada retórica antimuçulmana" dizendo que "não estamos em uma terra de ganhadores e perdedores". Ela prometeu que, como presidente, reforçaria as leis federais que combatem o terrorismo e que identificar e deter terroristas domésticos seria uma prioridade. Fonte: Dow Jones Newswires.