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Hillary nega que EUA tenham escondido atentado na Líbia

Ela também reiterou que assume toda a responsabilidade quanto às deficiências da segurança no consulado

Hillary Clinton: a secretária de Estado alertou para os riscos terroristas que implica a crescente militância depois da "Primavera Árabe". (AFP/ Mandel Ngan)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 14h30.

Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton , negou nesta quarta-feira as acusações republicanas de que o governo estaria tentando encobrir fatos relacionados ao ataque ao consulado americano na cidade líbia de Benghazi.

Mas, em sua última audiência ante o Senado antes de deixar seu cargo no final do mês, ela também reiterou que assume toda a responsabilidade quanto às deficiências da segurança no consulado.

"Só quero dizer que há pessoas que acusaram a embaixadora (dos Estados Unidos ante a ONU, Susan) Rice e o governo de enganar os americanos. Posso dizer, tentando situar-me no que estava acontecendo e entender o que estava ocorrendo, que nada poderia estar mais longe da verdade", declarou Hillary na audiência que revisa os fatos registrados em 11 de setembro passado.

"Que diferença faz?", questionou, exaltada e batendo com o punho na mesa, quando um senador perguntou repetidas vezes porque o governo havia culpado inicialmente, de maneira incorreta, os manifestantes que se congregaram do lado de fora da delegação diplomática nessa cidade da Líbia.

"É nossa tarefa averiguar o que aconteceu e fazer todo o possível para evitar que volte a acontecer", explicou.


Ela ainda insistiu que não há maior prioridade para seu gabinete do que a proteção dos 70.000 funcionários do Departamento de Estado nas 275 missões espalhadas pelo mundo, e acrescentou que tomou medida para aplicar as recomendações sugeridas para um exame interno visando a aumentar a segurança.

A secretária de Estado igualmente alertou para os riscos terroristas que implica a crescente militância depois da "Primavera Árabe".

"O ataque de Benghazi não ocorreu de forma isolada", afirmou Hillary no início da audiência sobre o ataque deixou um balanço de quatro americanos mortos, incluindo o embaixador americano.

"As revoluções árabes enredaram a dinâmica de poder e destroçaram as forças de segurança em toda a região", afirmou Hillary, acrescentando que a instabilidade em Mali "gerou um refúgio para os terroristas que buscam estender sua influência".

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Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton , negou nesta quarta-feira as acusações republicanas de que o governo estaria tentando encobrir fatos relacionados ao ataque ao consulado americano na cidade líbia de Benghazi.

Mas, em sua última audiência ante o Senado antes de deixar seu cargo no final do mês, ela também reiterou que assume toda a responsabilidade quanto às deficiências da segurança no consulado.

"Só quero dizer que há pessoas que acusaram a embaixadora (dos Estados Unidos ante a ONU, Susan) Rice e o governo de enganar os americanos. Posso dizer, tentando situar-me no que estava acontecendo e entender o que estava ocorrendo, que nada poderia estar mais longe da verdade", declarou Hillary na audiência que revisa os fatos registrados em 11 de setembro passado.

"Que diferença faz?", questionou, exaltada e batendo com o punho na mesa, quando um senador perguntou repetidas vezes porque o governo havia culpado inicialmente, de maneira incorreta, os manifestantes que se congregaram do lado de fora da delegação diplomática nessa cidade da Líbia.

"É nossa tarefa averiguar o que aconteceu e fazer todo o possível para evitar que volte a acontecer", explicou.


Ela ainda insistiu que não há maior prioridade para seu gabinete do que a proteção dos 70.000 funcionários do Departamento de Estado nas 275 missões espalhadas pelo mundo, e acrescentou que tomou medida para aplicar as recomendações sugeridas para um exame interno visando a aumentar a segurança.

A secretária de Estado igualmente alertou para os riscos terroristas que implica a crescente militância depois da "Primavera Árabe".

"O ataque de Benghazi não ocorreu de forma isolada", afirmou Hillary no início da audiência sobre o ataque deixou um balanço de quatro americanos mortos, incluindo o embaixador americano.

"As revoluções árabes enredaram a dinâmica de poder e destroçaram as forças de segurança em toda a região", afirmou Hillary, acrescentando que a instabilidade em Mali "gerou um refúgio para os terroristas que buscam estender sua influência".

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