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Hillary mantém críticas a Trump e busca unir seu partido

Hillary citou o pleito de Trump para que os EUA abandonem a Organização do Tratado do Atlântico Norte e tragam de volta práticas de tortura


	Hillary Clinton: candidata citou o pleito de Trump para que os EUA tragam de volta práticas de tortura
 (Brendan McDermid / Reuters)

Hillary Clinton: candidata citou o pleito de Trump para que os EUA tragam de volta práticas de tortura (Brendan McDermid / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2016 às 14h57.

Washington - A líder do Partido Democrata na disputa presidencial nos Estados Unidos, Hillary Clinton, manteve neste domingo as críticas que vem fazendo ao republicano Donald Trump sobre a postura dele em relação à política externa. Ela disse ainda estar trabalhando para unificar seu partido e apontou a divergência no Partido Republicano em torno do nome de Trump.

Em entrevista à rede de TV CBS, Hillary explicou a razão de ter chamado o empresário de uma expressão que poderia ser traduzida como "metralhadora giratória". Questionada se ela teve a intenção de criticar a capacidade de raciocínio de Trump, Hillary respondeu citando as propostas políticas de Trump. "Bem, eu acredito que ser uma metralhadora giratória significa dizer que outros países deveriam adquirir armas nucleares quando isso é a última coisa que precisamos no mundo hoje", disse.

Hillary citou ainda o pleito de Trump para que os EUA abandonem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e tragam de volta práticas de tortura.

"E essas são apenas algumas das preocupações que eu ouço das pessoas", declarou. Ela acrescentou que Trump não tem "nenhum tipo de política externa coerente ou teoria sobre a segurança nacional".

De sua parte, Trump cunhou o apelido de "Hillary Trapaceira" para a sua provável adversária nas eleições gerais e tem criticado seu papel na política norte-americana para a Líbia e de combate ao Estado Islâmico. "O fato é que ela não fez um bom trabalho", disse ele este domingo à NBC.

Hillary ainda falou sobre o desconforto entre os republicanos em terem Trump como o seu indicado à presidência. O presidente da Câmara dos Deputados Paul Ryan disse que não estava "pronto" para apoiar o empresário de Nova York como o candidato republicano. O ex-candidato à presidência Jeb Bush disse que não votaria para Trump em novembro e tanto seu pai como seu irmão - os ex-presidentes George H.W. Bush e George W. Bush - disseram que não comentariam sobre uma participação na disputa.

"Quando você tem ex-presidentes, republicanos de alta posição no Congresso levantando questões sobre o indicado do partido, eu não acho que seja pessoal, mas sim algo enraizado no respeito que eles têm à presidência e à preocupação deles sobre o tipo de líder que ele (Trump) seria", disse Hillary. Fonte: Dow Jones Newswires.

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