MULHERES CURDAS EM MOSSUL: forças curdas fazem parte de uma coalizão com Iraque, Turquia e Estados Unidos para retomar a cidade, controlada pelo grupo terrorista Estado Islâmico / Ahmed Jadallah/Reuters
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2016 às 17h51.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h41.
Por enquanto, Hillary lidera
A cinco dias das eleições presidenciais americanas em 8 de novembro, o vai e vem das pesquisas continua. Um levantamento divulgado pelo jornal The New York Times nesta quinta-feira mostra a candidata democrata Hillary Clinton 3 pontos percentuais à frente do republicano Donald Trump nas intenções de voto — Hillary tem 45%, ante 42% de Trump. Enquanto isso, uma pesquisa da Reuters divulgada na quarta-feira mostra Hillary com 6 pontos de vantagem. Na média entre os vários levantamentos, a ex-secretária de Estado tem 1,7 ponto a mais que o rival, segundo o site Real Clear Politics. A margem já chegou a ser maior de 7 pontos, mas diminuiu desde que o FBI reabriu as investigações sobre o uso feito por Hillary de seu servidor pessoal de e-mails. Mais de 22 milhões de americanos já votaram em estados que permitem a abertura antecipada das urnas.
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Califa do EI: “Não recuem”
O grupo terrorista Estado Islâmico divulgou na internet um áudio de seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, pedindo que seus seguidores “não recuem” ante os ataques à cidade iraquiana de Mossul, capital do califado proclamado pelo EI. O local vem sendo atacado desde 17 de outubro por uma coalizão entre o Iraque e de forças curdas, apoiadas por países como Estados Unidos, Turquia e Arábia. O “califa” do EI disse ainda que o grupo é o “único remédio” para proteger a maioria sunita no Iraque. A última mensagem de al-Baghdadi havia sido divulgada há quase um ano.
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Mais poder aos lusófonos?
Para o premiê português, António Costa, a eleição do conterrâneo António Guterres para secretário-geral da ONU deve dar mais voz aos países de língua portuguesa dentro da entidade. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Costa afirmou que a própria escolha de Guterres, em outubro, demonstrou “vontade de reforma por parte da ONU”. O premiê esteve no Brasil no início da semana para a 11ª Conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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Erdogan: Alemanha terrorista
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou a Alemanha como “importante refúgio para terroristas” e afirmou que o país “será lembrado por ter apoiado o terrorismo”. O motivo das acusações é o fato de Berlim não ter respondido ao envio de 4.000 dossiês para extradição de suspeitos de participar de um golpe contra o governo turco, em julho — acredita-se que muitos acusados tenham fugido para a Alemanha. Desde o episódio, o governo turco decretou estado de emergência e mais de 37.000 pessoas já foram presas.
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Aposentados protestam
Milhares de aposentados foram às ruas de Atenas protestar contra cortes que podem reduzir a até 50% o valor de suas pensões. O grupo se dirigiu ao Parlamento e ao prédio do Ministério do Trabalho. “Venham viver com 400 euros por mês”, diziam as faixas. As mudanças na Previdência fazem parte de um ajuste aprovado em maio, a pedido dos credores do Fundo Monetário Internacional como condição para emprestar mais dinheiro à Grécia, e devem gerar economia anual de 1,8 bilhões de euros (1% do PIB grego).
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O bairrismo da Amazon
O esforço da varejista Amazon em lançar produtos de sua própria marca vem valendo à pena, segundo um relatório divulgado pela plataforma de análise de dados 1010data. Os produtos com rótulo da empresa competem com rivais em mais de uma dúzia de categorias, como acessórios de computadores, produtos para cachorro e acessórios para casa. O assistente pessoal Amazon Echo, por exemplo, já representa 45% do mercado; e as baterias da empresa, um terço. O levantamento analisou as vendas realizadas de setembro de 2015 a outubro deste ano.