Hadzic, o último alvo do Tribunal de Haia
O líder sérvio durante a guerra na Croácia (1991-1995) foi capturado nesta quarta-feira
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2011 às 10h32.
Belgrado - Goran Hadzic, o líder sérvio durante a guerra na Croácia (1991-1995), capturado nesta quarta-feira, era o último alvo do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
Hadzic, nascido em 1958, era dono de armazém antes da desintegração da antiga Iugoslávia e desde sua juventude tinha uma forte atuação política como membro da Liga dos Comunistas.
No início da década de 1990, quando começou a desintegração da federação iugoslava, militou nas fileiras dos partidos nacionalistas sérvios que se formaram na época e logo ganhou destaque como um dos líderes sérvios na Croácia.
Durante 1992 e 1993, Hadzic foi presidente da autoproclamada República Sérvia de Krajina, que ocupou cerca de um terço do território da Croácia durante a guerra no país, e sob sua liderança foram cometidos crimes contra a humanidade.
Em julho de 2004, o TPII tornou pública a acusação contra Hadzic, o qual considera responsável de crimes de guerra e contra a humanidade pela expulsão da população croata e não sérvia de Krajina, assim como de assassinatos, perseguições, torturas e tratamento desumano de 1991 a 1993.
Depois da guerra, o ex-líder viveu na Sérvia até ser divulgado que era procurado pela Justiça internacional. Segundo a Procuradoria do TPII, Hadzic passou à clandestinidade em 2004, "apenas horas depois que as autoridades de Belgrado receberam uma solicitação para sua detenção".
Nos últimos tempos, as autoridades sérvias intensificaram as buscas, o que levou sua família a expressar sua frustração e ansiedade.
Uma irmã de Hadzic declarou recentemente ter perdido seu emprego por ser parente do suposto criminoso de guerra, enquanto um de seus filhos revelou não conseguir dormir diante do temor de que as unidades especiais da Polícia invadissem sua casa.
Das 161 pessoas acusadas pelo TPII desde sua criação em 1993, Hadzic era o único que seguia em liberdade após a captura do ex-líder militar dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, em maio deste ano.
Belgrado - Goran Hadzic, o líder sérvio durante a guerra na Croácia (1991-1995), capturado nesta quarta-feira, era o último alvo do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).
Hadzic, nascido em 1958, era dono de armazém antes da desintegração da antiga Iugoslávia e desde sua juventude tinha uma forte atuação política como membro da Liga dos Comunistas.
No início da década de 1990, quando começou a desintegração da federação iugoslava, militou nas fileiras dos partidos nacionalistas sérvios que se formaram na época e logo ganhou destaque como um dos líderes sérvios na Croácia.
Durante 1992 e 1993, Hadzic foi presidente da autoproclamada República Sérvia de Krajina, que ocupou cerca de um terço do território da Croácia durante a guerra no país, e sob sua liderança foram cometidos crimes contra a humanidade.
Em julho de 2004, o TPII tornou pública a acusação contra Hadzic, o qual considera responsável de crimes de guerra e contra a humanidade pela expulsão da população croata e não sérvia de Krajina, assim como de assassinatos, perseguições, torturas e tratamento desumano de 1991 a 1993.
Depois da guerra, o ex-líder viveu na Sérvia até ser divulgado que era procurado pela Justiça internacional. Segundo a Procuradoria do TPII, Hadzic passou à clandestinidade em 2004, "apenas horas depois que as autoridades de Belgrado receberam uma solicitação para sua detenção".
Nos últimos tempos, as autoridades sérvias intensificaram as buscas, o que levou sua família a expressar sua frustração e ansiedade.
Uma irmã de Hadzic declarou recentemente ter perdido seu emprego por ser parente do suposto criminoso de guerra, enquanto um de seus filhos revelou não conseguir dormir diante do temor de que as unidades especiais da Polícia invadissem sua casa.
Das 161 pessoas acusadas pelo TPII desde sua criação em 1993, Hadzic era o único que seguia em liberdade após a captura do ex-líder militar dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, em maio deste ano.