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Gurgel é questionado por CPMI sobre atuação do MP na PF

“Tenho dito que jamais deixaria sem resposta o Congresso Nacional”, disse, antes do início da sessão do Supremo Tribunal Federal

A opção de substituir a convocação do procurador por um pedido de informações foi apresentada pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG) (Elza Fiúza/ABr)

A opção de substituir a convocação do procurador por um pedido de informações foi apresentada pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG) (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 18h26.

Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, confirmou hoje (17) que já recebeu as perguntas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira sobre os procedimentos adotados pelo Ministério Público nas operações Vegas e Monte Carlo. Devido à recusa de Gurgel em comparecer pessoalmente à comissão, as perguntas foram enviadas nesta semana por escrito.

“Tenho dito que jamais deixaria sem resposta o Congresso Nacional”, disse, antes do início da sessão do Supremo Tribunal Federal. O procurador já havia dito que não pode depor na CPMI porque isso prejudicaria seu trabalho como titular da ação penal contra os parlamentares envolvidos nas investigações.

A opção de substituir a convocação do procurador por um pedido de informações foi apresentada pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG). A CPMI quer saber em que circunstâncias e quando chegaram os autos da Operação Vegas à Procuradoria-Geral da República (PGR); que providências Gurgel adotou diante dos indícios levantados pela Polícia Federal, que comandou as operações junto com o Ministério Público; em que data e circunstâncias a PGR teve conhecimento da Operação Monte Carlo e quais as providências foram tomadas diante dos fatos apurados pela Operação Monte Carlo.

O relator informou que, caso as informações não fossem prestadas ou fossem insuficientes, o requerimento de convocação de Gurgel poderia ser votado na próxima semana pela CPMI.

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