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Guiana rejeita ONU e recorrerá à CIJ em disputa fronteiriça

Granger, presidente da Guiana, apontou que, no entanto, prevê se reunir durante nesta semana com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

Fronteira Brasil-Venezuela-Guiana, no Monte Guyana: "Devemos resolver este assunto através de meios jurídicos. Iremos à Corte. Já não estamos interessados no estéril processo de bons ofícios" (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h29.

San Juan - O presidente da Guiana , David Granger, anunciou nesta segunda-feira que recorrerá à Corte Internacional de Justiça ( CIJ ) das Nações Unidas para resolver a disputa fronteiriça que seu país mantém com a Venezuela pela região de Essequibo, já que não considera eficaz o processo de mediação da ONU .

"Devemos resolver este assunto através de meios jurídicos. Iremos à Corte. Já não estamos interessados no estéril processo de bons ofícios", disse Granger em entrevista coletiva.

Granger apontou que, no entanto, prevê se reunir durante nesta semana com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e, possivelmente, com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, em uma tentativa de acercar posições.

O líder do país buscou o apoio de nações latino-americanas e de todo o hemisfério antes da mensagem que pronunciará perante a Assembleia Geral da ONU na próxima sexta-feira.

"Minha mensagem será a de que a Guiana resolveu este assunto territorial 116 anos atrás e agora a reivindicação da Venezuela está afetando nosso desenvolvimento. Afasta investidores e cria uma atmosfera de tensão e suspeita", disse Granger.

A disputa fronteiriça entre Venezuela e Guiana foi reativada no final do mês passado de maio depois que a companhia Exxon Mobil descobriu uma jazida petrolífero no litoral de Essequibo.

A disputa sobre essa zona, de 160 mil quilômetros quadrados e muito rica em recursos naturais, se mantém há cerca de um século.

O litígio se remonta à época em que a Guiana era colônia britânica e está sob mediação constante das Nações Unidas desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966 por ambos Estados.

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"Devemos resolver este assunto através de meios jurídicos. Iremos à Corte. Já não estamos interessados no estéril processo de bons ofícios", disse Granger em entrevista coletiva.

Granger apontou que, no entanto, prevê se reunir durante nesta semana com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e, possivelmente, com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, em uma tentativa de acercar posições.

O líder do país buscou o apoio de nações latino-americanas e de todo o hemisfério antes da mensagem que pronunciará perante a Assembleia Geral da ONU na próxima sexta-feira.

"Minha mensagem será a de que a Guiana resolveu este assunto territorial 116 anos atrás e agora a reivindicação da Venezuela está afetando nosso desenvolvimento. Afasta investidores e cria uma atmosfera de tensão e suspeita", disse Granger.

A disputa fronteiriça entre Venezuela e Guiana foi reativada no final do mês passado de maio depois que a companhia Exxon Mobil descobriu uma jazida petrolífero no litoral de Essequibo.

A disputa sobre essa zona, de 160 mil quilômetros quadrados e muito rica em recursos naturais, se mantém há cerca de um século.

O litígio se remonta à época em que a Guiana era colônia britânica e está sob mediação constante das Nações Unidas desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966 por ambos Estados.

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