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Guerrilha do ELN sequestra seis pessoas no noroeste de Colômbia

O sequestro ocorreu nesta quinta, quando seis pessoas estavam em uma lancha e foram retidos por homens armados que vestiam uniformes camuflados

O governo do presidente Iván Duque, que assumirá na próxima terça-feira, anunciou que endurecerá com o ELN (Federico Rios/Reuters)

O governo do presidente Iván Duque, que assumirá na próxima terça-feira, anunciou que endurecerá com o ELN (Federico Rios/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 15h59.

Bogotá - Rebeldes do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) sequestraram quatro efetivos das Forças Armadas e dois civis no noroeste do país um dia depois de a guerrilha e o governo concluírem um ciclo de negociação em Cuba sem firmar um cessar-fogo bilateral, informou o Exército nesta sexta-feira.

O governo do presidente Iván Duque, que assumirá na próxima terça-feira, anunciou que endurecerá com o ELN, as dissidências das Farc e os grupos criminosos como parte de sua estratégia para recuperar a segurança e combater o narcotráfico, o que poderia provocar uma intensificação do conflito armado que já deixou mais de 250 mil mortos.

O sequestro das seis pessoas ocorreu na quinta-feira, quando três policiais, um soldado e dois civis se deslocavam em uma lancha por um rio do departamento de selva de Chocó e foram retidos por homens armados que vestiam uniformes camuflados, afirmaram fontes de segurança.

"Com esta ação criminal, o ELN demonstra uma vez mais o desrespeito permanente que comete contra os direitos humanos e as normas que regulam o Direito Internacional Humanitário", disseram em um comunicado o Exército e a Polícia Nacional.

Não foi possível obter nenhum comentário do ELN através das redes sociais que costuma utilizar.

Duque, apoiado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, disse durante sua campanha que, para continuar a negociação com o ELN, é necessário que o grupo declare uma trégua unilateral e que se defina uma área específica para concentrar todos seus combatentes com supervisão internacional, exigências que a guerrilha rechaçou em outras ocasiões.

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