Mundo

Guerra antidroga de Duterte deixou mais de 100 mortos em 1 mês

A nova fase da guerra às drogas, iniciada após uma suspensão temporária, teve início com o objetivo de ser "menos sangrenta"

Mortes: no total, 107 suspeitos foram mortos por agentes após supostamente resistirem à prisão (Romeo Ranoco/Reuters)

Mortes: no total, 107 suspeitos foram mortos por agentes após supostamente resistirem à prisão (Romeo Ranoco/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de abril de 2017 às 09h59.

Manila - Mais de cem supostos narcotraficantes e usuários de drogas morreram em enfrentamentos com a polícia há um mês desde que o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, retomou a campanha antidrogas com a promessa de que seria menos sangrenta, informou nesta segunda-feira a polícia.

No total, 107 suspeitos foram mortos por agentes após supostamente resistirem à prisão durante 4.973 operações policiais em todo o país, disse o chefe da Polícia Nacional, Ronald dela Rosa, em uma coletiva de imprensa.

Os policias visitaram no último mês 578.246 domicílios e detiveram 7.940 suspeitos, segundo os dados oficiais.

O chefe da polícia filipina indicou que 71.620 usuários e traficantes se entregaram voluntariamente às autoridades desde o início, em 7 de março, da operação Double Barrel Reloaded (Duble Canhão Recarregado), como é conhecida esta segunda fase.

O novo período, iniciado após uma suspensão temporária de um mês, partiu com o objetivo de ser "menos sangrenta", segundo indicou então o próprio Dela Rosa, que inclusive convidou a Igreja católica para supervisionar as ações dos agentes.

Neste sentido, o chefe da polícia avaliou hoje que o reatamento da campanha está sendo "menos sangrento, porque são menos os suspeitos que respondem com disparos contra a polícia ou colocam os agentes em perigo".

Acompanhe tudo sobre:DrogasFilipinasMortes

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal