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Grupo palestino diz que responderá aos ataques israelenses

Brigadas al Quds, braço armado do grupo palestino Jihad Islamiya, advertiu que responderá ao ataque aéreo israelense em Gaza que causou morte


	Menino com bandeira da Palestina: grupo afirmou que "não retrocederá em sua resistência até que a terra Palestina seja libertada"
 (AFP)

Menino com bandeira da Palestina: grupo afirmou que "não retrocederá em sua resistência até que a terra Palestina seja libertada" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 09h03.

Jerusalém - As Brigadas al Quds, braço armado do grupo palestino Jihad Islamiya, advertiu nesta quarta-feira que responderá ao ataque aéreo israelense em Gaza que causou a morte ontem à noite de um de seus membros.

Em comunicado divulgado em seu site, a milícia afirmou que "não retrocederá em sua resistência até que a terra Palestina seja libertada".

"Seu sangue não foi derramado em vão. Sua morte perseguirá os ocupantes onde quer que estejam", disse a nota.

O exército israelense confirmou nesta quarta-feira que lançou um ataque contra Ahmad al Zaanin, um palestino de 21 anos identificado como "terrorista" e membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina.

Em comunicado enviado aos meios de comunicação, as Forças Armadas israelenses afirmaram que Zaanin participou do lançamento de foguetes contra zonas israelenses durante o enterro do general Ariel Sharon, morto há dez dias.

Fontes médicas palestinas em Gaza disseram que, além de Zaanin, o ataque matou seu primo, Mohamad al Zaanin, que estava no carro atingido na cidade de Beit Hanou, no norte da Faixa de Gaza e atingido pelos disparos israelenses.

Esta é a segunda ação destas características realizada pelo exército israelense desde que há 14 meses foi realizada uma operação militar em massa contra Gaza.

No domingo passado, a aviação israelense disparou e matou Ahmad Saad, que estava em uma moto no norte da Faixa de Gaza, e também era membro do grupo palestino Jihad Islamica.

Após o ataque, o braço militar do grupo advertiu a Israel que a continuidade deste tipo de ações colocavam em perigo o cessar-fogo.

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